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Postado em 21/10/2015 às 18:30

Ex-servidor é condenado por matar esposa e sai preso após julgamento

Juiz Angel Tomas Castroviejo negou ao réu a possibilidade de recorrer da sentença em liberdade

Categoria: Polícia

Rinaldo é algemado por policial militar, após leitura de sentença; decisão do juiz contrariou expectativas de recurso em liberdade -
CARLOS RODRIGUES
A Justiça de Marília condenou, em júri popular realizado nesta quarta-feira, o ex-servidor municipal Rinaldo Benedito dos Santos, 43 anos, a cumprir oito anos e quatro meses de prisão por homicídio. Em setembro de 2010 ele matou a esposa, Marta Ferreira da Silva Santos, 38, com uma facada no pescoço. Embora tenha respondido a maior parte do processo em liberdade, o homem acabou preso ao término do julgamento. Pela gravidade do crime, o juiz negou a ele a possibilidade de aguardar o esgotamento dos recursos em liberdade.
A sessão presidida pelo juiz Angel Tomas Castroviejo, da 1ª Vara Criminal, durou cerca de quatro horas. O Ministério Público foi representado pelo promotor Rafael Abujamra e a defesa foi feita pelo advogado Luiz Carlos Clemente.
Durante o interrogatório, Rinaldo admitiu ter desferido o golpe que matou Marta, mas alegou que a mulher tentou atacá-lo com a faca durante um desentendimento. Negou ter a intenção de matar e disse que agiu “apenas” para se defender.
Já a promotoria apresentou, durante os debates, evidências de que Marta era vítima de violência doméstica. No dia em que foi morta, inclusive, a filha de seis anos estava na casa e presenciou o crime.
Os jurados consideraram Rinaldo culpado pela morte da esposa e ele acabou condenado por homicídio simples, ou seja, sem nenhuma qualificadora. Na dosimetria (cálculo) o juiz fixou a pena acima do mínimo legal e aumentou o tempo de prisão devido a violência, frieza do réu e circunstâncias do homicídio.
Rinaldo, que na época do crime trabalhava no Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília), também deixou de contar com um beneficio comum aos réus que respondem a processo em liberdade: ele teve prisão decretada logo após a leitura da sentença.
Para o juiz Castroviejo, numa época em que a sociedade conta com a “Lei Maria da Penha”, haveria sensação de impunidade caso um réu condenado por crime grave, contra a vida da própria companheira, fosse colocado em liberdade após seu julgamento. “Dessa forma, faço cumprir a decisão do corpo de sentença e determino a prisão do réu”, declarou o magistrado.
Rinaldo deixou o salão do júri algemado e foi encaminhado para exame de corpo de delito. Em seguida, foi recolhido na Penitenciária de Marília. A defesa irá recorrer da decisão.
O CRIME
Marta foi morta numa casa da rua Salvador Salgueiro, durante uma discussão com o então companheiro. A Polícia Militar foi acionada por vizinhos devido a briga do casal. Ao chegar, os patrulheiros já encontraram a mulher morta e a casa toda revirada.
Em um espelho, o assassino deixou a mensagem grafada com a ponta da faca ensanguentada: “Para a cadeia eu não volto”.
Na época, em entrevista ao Diário, um irmão da dona de casa relatou que ela era vista, constantemente, com hematomas pelo corpo.

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