sábado, 14 de julho de 2012


Gripe suína faz disparar venda de álcool gel; produto já falta nas farmácias

Ao todo a cidade tem 49 notificações de casos de pacientes internados em unidades hospitalares que tiveram coleta de material para exame

PROCURA - Ligia recorre ao sabonete antisséptico na falta do álcool gel - Foto: Paulo Cansini

A confirmação de 11 casos positivos de H1N1, gripe suína, sendo um referente a óbito, fez disparar vendas de produtos de álcool gel em farmácias e drogarias em Marília. O produto é utilizado para assepsia das mãos e serve para prevenção contra o vírus da doença. A reportagem do Jornal Diário percorreu duas farmácias do centro da cidade e constatou falta do produto em decorrência da grande demanda. A estimativa do aumento de vendas é de 30%.
De acordo com o farmacêutico Ricardo Cremon o uso do produto se tornou hábito para os clientes, após a epidemia da gripe, registrada em 2009. “Mas no inverno e quando a mídia divulga o número de casos a procura é intensificada tanto que até finalizou o estoque”, afirma o farmacêutico. Antes da confirmação dos casos, eram vendidos quatro frascos de álcool gel por mês, agora este mesmo número é comercializado diariamente tanto para uso doméstico como para estabelecimentos comerciais. “Esperamos que o produto chegue nos próximos dias para atender aos clientes”. O frasco de álcool gel é comercializado por R$ 2,50 a R$ 7, o litro. “Acredito que as pessoas estejam precavidas e conscientizadas da importância do uso frequente deste produto que é fabricado com álcool 70”.
Na falta do álcool gel a analista de sistemas Ligia Garcia, 37, recorre a gel e sabonete antisséptico. “Procuro utilizar sempre em casa e nos locais em que frequento. Acredito bastante na eficiência da prevenção para a minha família”, afirma.
Ao todo a cidade tem 51 notificações de síndrome respiratória aguda grave, de pacientes do município de Marília que foram internados em unidades hospitalares e tiveram coleta de material para exame. Destes, 17 foram negativos, cinco positivos para gripe sazonal e 11 positivos para gripe por H1N1, e dez aguardam resultados. Das suspeitas, três são referentes a óbitos, da aposentada Iracema Kazue Kanashiro, 59 e da escriturária da polícia civil, Valéria Aparecida Baldio Aquino, 41, e Lourenço Alves de Almeida, 54, de Fernão (55 km de Marília).
O Hospital das Clínicas concentra o maior número de notificações com 38, destes, 16 são negativos. A instituição confirmou onze casos da gripe sendo três para gripe sazonal e nove gripe suína. O hospital ainda aguarda resultado de oito exames. Já na Santa Casa são onze notificações com dois casos positivos. Dois exames aguardam resultado. Ao todo a entidade tem sete exames negativos. Uma mulher de 34 anos segue internada na instituição.




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