04/11/2011 - 09h55 / Atualizada 04/11/2011 - 10h10
Em São Paulo Após a Justiça ter concedido a reintegração de posse da reitoria da USP (Universidade de São Paulo), a PM já está preparada para o caso de ser acionada pela administração da instituição. A tropa de choque é "uma das opções" no planejamento e "já preparada e de prontidão caso seja necessário o emprego dela", segundo coronel Marcos Chaves, comandante do CPC (Comando de Policiamento da Capital) em entrevista à rádio Estadão ESPN na manhã desta sexta (4).
Segundo o comandante, a expectativa é de que os estudantes façam uma "desocupação pacífica". Ele disse ainda que, apesar de a PM estar preparada, não acredita que seja necessário o uso da força para fazer valer a decisão judicial.
O prazo para a saída dos estudantes, de 24 horas, começa a contar a partir da notificação oficial -- o que ainda não aconteceu até 10h da manhã desta sexta (4).
Não há presença da PM na reitoria, que segue ocupada pelos manifestantes. Questionado se a situação não era mais delicada pelo fato de os manifestantes serem contra a presença da PM (Polícia Militar) no campus, ele disse que a reintegração será como as outras a que a PM está acostumada.
No entanto, ele pondera que pode haver "necessidade desses alunos que se aparecerem diante da mídia e reverterem um quadro desfavorável para eles". Mas ele argumenta que os policiais já estão orientados para que "consigam manter a calma durante a reintegração". A rotina da PM na USP está mantida e o patrulhamento está normal dentro da USP, segundo o comandante.
A decisão acontece após a Justiça autorizar a reintegração de posse do prédio, ocupado por estudantes desde a madrugada de ontem (2). O pedido foi feito na tarde desta quinta-feira (3) e aceito no começo da noite e os estudantes têm 24 horas para sair do local.
Em conversa com a reportagem do UOL Notícias por telefone, um estudante do curso de Geografia, presente na assembleia, que pediu para não ser identificado, disse que a decisão foi tomada por meio de votação, e grande maioria dos estudantes optou pela continuidade do ato. Ainda de acordo com ele, "não teve proposta para desocupação".
A representante da Comissão de Comunicação de Ocupação declarou ao UOL Notícias, também por telefone, que a ocupação é "um ato político" e, portanto, deve continuar. "Achamos um absurdo resolver os problemas da universidade com PM no campus", disse.
O prédio da reitoria foi ocupado por estudantes que protestam contra a presença da Polícia Militar no campus e ficaram insatisfeitos com o resultado da assembleia da noite de terça-feira (1º), realizada na faculdade de História e Geografia, no qual os alunos votaram pela desocupação da administração da FFLCH, ocupado desde a última quinta-feira (27).
Dos mais de mil presentes na assembleia, 559 votaram a favor da desocupação e 468 contra. Após a votação, o DCE (Diretório Central dos Estudantes), que estava na mesa, decidiu encerrar a assembleia, já que o teto do horário estabelecido no início da assembleia já havia sido estourado.
A decisão revoltou parte dos presentes, que deciriam assumir a mesa e abrir uma nova assembleia, apesar de pelo menos metade dos que estavam na assembleia já tivessem deixado o local. A maioria dos que permaneceram votou a favor da ocupação da reitoria, o que ocorreu logo em seguida.
Os estudantes pedem a revogação do convênio assinado em setembro entre a USP e o governo que permite a PM no campus e exigem a retirada dos processos administrativos contra trabalhadores e alunos que participaram de atos políticos.
Nessa terça, a Congregação da FFLCH –órgão mais importante da unidade– emitiu uma nota dizendo que irá procurar a reitoria e o conselho gestor para buscar uma reavaliação do convênio entre USP e PM.
A congregação criticou o convênio e a atuação da PM na universidade. A unidade defende ainda uma nova política de segurança na USP, compatível com os direitos humanos e que esteja ao lado da comunidade acadêmica.
À medida que o protesto ganhava adesões, os policiais chamaram reforços. Um delegado de Polícia Civil chegou a ir até o local. Após mais de três horas de discussão entre representantes da polícia, estudantes e professores, começou a confusão. Os estudantes gritavam palavras de ordem contra a presença da polícia e exibiam livros de autores de esquerda como forma de protesto.
A tensão entre as duas partes cresceu até o momento em que um estudante lançou um cavalete em direção aos policiais. Irritados, os agentes partiram para cima dos estudantes que estavam perto dos carros de polícia, agredindo-os com cassetetes, bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha. Alguns estudantes revidaram atirando pedras. Estudantes e professores ficaram feridos.
Segundo João Victor Pavesi, diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes), os três rapazes detidos concordaram em ir até a delegacia assinar um termo circunstanciado –que não tem caráter punitivo nem resulta em abertura de inquérito contra os usuários.
Os rapazes decidiram ir à delegacia após a diretora da FFLCH, Sandra Nitrini, afirmar que não abriria processo administrativo contra eles.
Por volta de 22h do mesmo dia, cerca de 500 estudantes reunidos em assembleia decidiram, por 205 votos contra cerca de 190, ocupar o prédio da administração da faculdade.
Os contrários à PM no campus dizem que a medida abre precedente para a polícia impedir manifestações políticas –que comumente ocorrem dentro do campus– e citam o episódio de junho de 2009, quando a Força Tática da PM entrou na universidade para reprimir um protesto estudantil e acabou ferindo os estudantes e jogando bombas dentro de unidades.
Como alternativa à PM, o DCE defende que a segurança do campus não seja militarizada, isto é, que seja de responsabilidade da Guarda do Campus. A entidade defende que haja mais iluminação das vias do campus e que a USP mais seja aberta à comunidade externa, aumentando a circulação de pessoas.
Uma parcela dos alunos –sobretudo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e da Escola Politénica– defende a presença da PM, argumentando que isso aumenta a segurança dos frequentadores do campus.
PM espera "desocupação pacífica" na USP, mas tem tropa de choque de prontidão
Da RedaçãoEm São Paulo
Segundo o comandante, a expectativa é de que os estudantes façam uma "desocupação pacífica". Ele disse ainda que, apesar de a PM estar preparada, não acredita que seja necessário o uso da força para fazer valer a decisão judicial.
O prazo para a saída dos estudantes, de 24 horas, começa a contar a partir da notificação oficial -- o que ainda não aconteceu até 10h da manhã desta sexta (4).
Não há presença da PM na reitoria, que segue ocupada pelos manifestantes. Questionado se a situação não era mais delicada pelo fato de os manifestantes serem contra a presença da PM (Polícia Militar) no campus, ele disse que a reintegração será como as outras a que a PM está acostumada.
No entanto, ele pondera que pode haver "necessidade desses alunos que se aparecerem diante da mídia e reverterem um quadro desfavorável para eles". Mas ele argumenta que os policiais já estão orientados para que "consigam manter a calma durante a reintegração". A rotina da PM na USP está mantida e o patrulhamento está normal dentro da USP, segundo o comandante.
Veja fotos da reitoria da USP invadida
Foto 13 de 22 - 3.nov.2011 - Após assembleia realizada na noite de terça-feira (1º), na qual estudantes da USP (Universidade de São Paulo) decidiram desocupar o prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), ocupado desde a última quinta-feira (27), uma nova assembleia decidiu pela ocupação do prédio da reitoria da universidade, que foi invadido no início da madrugada de quarta-feira (2). A direção da instituição já anunciou que vai pedir reintegração de posse Mais Rafael Targino/UOL
Até agora, decisão é ficar na reitoria
Em assembleia realizada no final da noite da quinta-feira (3) o grupo de estudantes que ocupa a reitoria da USP (Universidade de São Paulo) decidiu manter a invasão do prédio no campus.A decisão acontece após a Justiça autorizar a reintegração de posse do prédio, ocupado por estudantes desde a madrugada de ontem (2). O pedido foi feito na tarde desta quinta-feira (3) e aceito no começo da noite e os estudantes têm 24 horas para sair do local.
Em conversa com a reportagem do UOL Notícias por telefone, um estudante do curso de Geografia, presente na assembleia, que pediu para não ser identificado, disse que a decisão foi tomada por meio de votação, e grande maioria dos estudantes optou pela continuidade do ato. Ainda de acordo com ele, "não teve proposta para desocupação".
A representante da Comissão de Comunicação de Ocupação declarou ao UOL Notícias, também por telefone, que a ocupação é "um ato político" e, portanto, deve continuar. "Achamos um absurdo resolver os problemas da universidade com PM no campus", disse.
Estudantes arrombaram portão e tentaram quebrar câmeras em invasão; assista
Reintegração de posse
De acordo com a decisão da Justiça, a reintegração deve ocorrer "sem violência, com a participação de um representante dos ocupantes e da autora, para a melhor solução possível, observando a boa convivência acadêmica, em um clima de paz". Caso a reintegração não ocorra no prazo, a juíza autorizou, como "medida extrema", o uso de força policial.O prédio da reitoria foi ocupado por estudantes que protestam contra a presença da Polícia Militar no campus e ficaram insatisfeitos com o resultado da assembleia da noite de terça-feira (1º), realizada na faculdade de História e Geografia, no qual os alunos votaram pela desocupação da administração da FFLCH, ocupado desde a última quinta-feira (27).
Dos mais de mil presentes na assembleia, 559 votaram a favor da desocupação e 468 contra. Após a votação, o DCE (Diretório Central dos Estudantes), que estava na mesa, decidiu encerrar a assembleia, já que o teto do horário estabelecido no início da assembleia já havia sido estourado.
A decisão revoltou parte dos presentes, que deciriam assumir a mesa e abrir uma nova assembleia, apesar de pelo menos metade dos que estavam na assembleia já tivessem deixado o local. A maioria dos que permaneceram votou a favor da ocupação da reitoria, o que ocorreu logo em seguida.
Protestos
Na terça (1º), cerca de 300 alunos favoráveis à PM na USP fizeram um ato dentro do campus. Na segunda, outros 300 estudantes e funcionários contrários à PM fizeram um protesto no campus e fecharam a rua Alvarenga, que fica em frente ao portão principal da USP.Nessa terça, a Congregação da FFLCH –órgão mais importante da unidade– emitiu uma nota dizendo que irá procurar a reitoria e o conselho gestor para buscar uma reavaliação do convênio entre USP e PM.
A congregação criticou o convênio e a atuação da PM na universidade. A unidade defende ainda uma nova política de segurança na USP, compatível com os direitos humanos e que esteja ao lado da comunidade acadêmica.
Noite de fúria
A confusão na USP começou por volta de 18h30 da última quinta-feira (27), após PMs deterem três estudantes que estavam com maconha no estacionamento da faculdade de História e Geografia. Enquanto os policiais levavam os rapazes para um carro de polícia, um grupo de estudantes começou a protestar e impediu que os usuários fossem levados à delegacia.À medida que o protesto ganhava adesões, os policiais chamaram reforços. Um delegado de Polícia Civil chegou a ir até o local. Após mais de três horas de discussão entre representantes da polícia, estudantes e professores, começou a confusão. Os estudantes gritavam palavras de ordem contra a presença da polícia e exibiam livros de autores de esquerda como forma de protesto.
A tensão entre as duas partes cresceu até o momento em que um estudante lançou um cavalete em direção aos policiais. Irritados, os agentes partiram para cima dos estudantes que estavam perto dos carros de polícia, agredindo-os com cassetetes, bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha. Alguns estudantes revidaram atirando pedras. Estudantes e professores ficaram feridos.
Segundo João Victor Pavesi, diretor do DCE (Diretório Central dos Estudantes), os três rapazes detidos concordaram em ir até a delegacia assinar um termo circunstanciado –que não tem caráter punitivo nem resulta em abertura de inquérito contra os usuários.
Os rapazes decidiram ir à delegacia após a diretora da FFLCH, Sandra Nitrini, afirmar que não abriria processo administrativo contra eles.
Por volta de 22h do mesmo dia, cerca de 500 estudantes reunidos em assembleia decidiram, por 205 votos contra cerca de 190, ocupar o prédio da administração da faculdade.
Debate sobre a PM
A presença dos policiais no campus –defendida pelo reitor, João Grandino Rodas, e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB)– passou a ser mais frequente e em maior número após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, em maio deste ano. Em setembro, o reitor e o governador assinaram um convênio, autorizado pelo Conselho Gestor do Campus, para regulamentar a atividade da PM na USP.Os contrários à PM no campus dizem que a medida abre precedente para a polícia impedir manifestações políticas –que comumente ocorrem dentro do campus– e citam o episódio de junho de 2009, quando a Força Tática da PM entrou na universidade para reprimir um protesto estudantil e acabou ferindo os estudantes e jogando bombas dentro de unidades.
Como alternativa à PM, o DCE defende que a segurança do campus não seja militarizada, isto é, que seja de responsabilidade da Guarda do Campus. A entidade defende que haja mais iluminação das vias do campus e que a USP mais seja aberta à comunidade externa, aumentando a circulação de pessoas.
Uma parcela dos alunos –sobretudo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e da Escola Politénica– defende a presença da PM, argumentando que isso aumenta a segurança dos frequentadores do campus.
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Comentários 6
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sabedoria do futebol
6 minutos atrássr narrador, a porta não foi arrom.bada o estudante chuta ela, porem ela esta destrancada, ele simplesmente abre a porta- 0
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RoadV8Runner
6 minutos atrásQuem anda dentro da lei, não tem porque exigir a saída da PM do campus. Além do mais, nunca vi protesto "lícito" em que todos escondem o rosto.- 0
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magno357
21 minutos atrásO glamour acaba ao lembrarmos que os usuários de drogas são os financiadores da maioria dos crimes em nossa sociedade.- 1
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sinceramente diz :
56 minutos atrásEntão me perguntaram: " ...onde vc estuda??..." respondi prontamente: "...na universidade......que vergonha.....- 0
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tomz'e
1 hora atrásEssa discussão é circular. Não tem porque tirar a policia do campus, já que os estudantes necessitam de segurança. Quanto à maconha, o glamour acaba quando ela for vendida nas tabacarias e render impostos. Chega de pseudo-bandeiras estudantis e discursos ultraconservadores! Isso é São Paulo.- 4
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CLEMI
1 hora atrásOs estudantes devem obedecer ao próprio movimento que já decidiu pela paralização e desocupação. Por que continuar insistindo? Se continuar vai perder a credibilidade.- 4
- Responder
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