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Postado em 17/11/2015 às 20:37

PF faz simulado com robô kamikaze e grupamento antibomba no aeroporto

Exercício é exigência da legislação; para delegado federal, país precisa estar pronto para o ‘improvável’

Categoria: Polícia

Exercício é exigência da legislação; para delegado federal, país precisa estar pronto para o ‘improvável’ - Alexandre de Souza
CARLOS RODRIGUES
Um exercício que durou cerca de três horas, no aeroporto Frank Miloye Milenkovich, em Marília, mobilizou agentes da Polícia Federal de Marília e do grupamento antibombas com base em Campinas. Funcionários do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) e patrulhas da Polícia Militar também participaram. O objetivo foi simular e demonstrar uma operação de identificação e destruição de artefato explosivo, usando um “robô kamikaze” e roupas antifragmentos semelhantes às usadas no filme “Guerra ao Terror”, de 2008.
O treinamento, em todos os aeroportos do país, é uma exigência da legislação e precisa ser feito a cada dois anos. O objetivo é ampliar a segurança e preparar as forças policiais para eventuais ocorrências com explosivos ou objetos desconhecidos que precisam ser inspecionados com o menor contato humano possível.
O delegado federal Fernando Battaus, chefe da Polícia Federal em Marília, afirma que, em uma situação real, o preparo dos agentes e dos trabalhadores dos aeroportos é determinante para salvar vidas. Para ele, um ataque à bomba no país é “improvável”, mas “ninguém consegue prever” o que pode acontecer.
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De acordo com a Constituição do Brasil, a Polícia Federal é a força policial responsável pela segurança nos aeroportos. Em caso de emergência ou ocorrência com grande mobilização, operações podem ser feitas de forma conjunta com a Polícia Militar ou Polícia Civil dos estados, porém, a jurisdição é federal.
Na simulação feita em Marília, os funcionários do aeroporto localizaram um embrulho desconhecido que foi submetido à esteira de Raio-X. Com a constatação de que se tratava de um dispositivo com poder de fogo, foi acionada a Polícia Federal, que deslocou o grupamento antibombas.
O pacote foi levado para uma área afastada do terminal de embarque e das aeronaves. Antes de qualquer contato humano, os agentes especializados empregaram um robô equipado com câmera, sensores, Raio-X e um jato d’água de alta pressão, com capacidade de destruir materiais sólidos resistentes.
Com os recursos tecnológicos disponíveis atualmente, mesmo sem abrir a embalagem os agentes conseguem apurar o tipo de explosivo e o sistema de detonação. O objetivo do kamikaze é inabilitar o artefato, evitando explosão.
Somente após o uso do robô, um policial vestido com o traje ultratecnológico, com resistência ao fogo e a fragmentos, se aproxima para verificar se a ameaça foi eliminada.
De acordo com o analista técnico de aeroportos Eduardo Ferreira de Toledo, os recursos demonstrados em Marília estão disponíveis aos aeroportos, mediante acionamento da Polícia Federal local. Ele lembra ainda que o Daesp capacita as equipes de trabalho, para detectar as ameaças o mais rapidamente possível.

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