Preços dos remédios vão subir até 6%
População teme mudanças no orçamento
familiar em virtude do aumento dos preços. Reajuste dos preços será
anunciado pelo governo federal até o dia 30 de março
O reajuste anual dos preços dos medicamentos será anunciado pelo
governo federal até o dia 30 de março e a alta deve chegar ao bolso do
consumidor já em abril. No ano passado, o reajuste foi de 5,85%, o
equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
acumulado dos últimos 12 meses. Neste ano, a inflação oficial acumulada,
que será levada em conta para calcular o aumento, está em 6,31%.
O setor farmacêutico estima que serão autorizadas as altas de 6,31%
para medicamentos com maior concorrência; 4,51% para a faixa
intermediária e 2,70% para a com quase nenhuma concorrência. Se todos os
produtos forem reajustados segundo o teto permitido, o reajuste médio
deverá ficar na casa dos 4,59%.
Para a secretária Grazielle Carvalho, 24, o aumento vai comprometer a
renda familiar. “Minha filha faz uso de medicamentos para controlar a
diabetes. Hoje já é difícil comprar todos os remédios. Devido ao alto
custo, consigo alguns pelo SUS, mas o restante preciso desembolsar
dinheiro e é caro. Com esse reajuste fica inviável comprar”, diz.
Representantes da indústria afirmam que o reajuste máximo não vem
sendo aplicado em função do alto grau de concorrência. Em alguns casos, o
reajuste pode ser coberto pelos descontos que são oferecidos no
decorrer da cadeia produtiva dos medicamentos. No máximo quinze dias
após a oficialização do reajuste, o consumidor final irá começar a
sentir os novos preços.
Para o aposentado Fernando Tavares, 58, a alta pode causar uma
mudança no orçamento. “Tenho minha mãe acamada, temos gastos excessivos
com enfermeiras. 20% do salário é destinado para remédios do tratamento
dela, isso porque consigo alguns remédios como o de pressão no posto de
saúde”, relata.
Tavares finaliza dizendo que o orçamento é calculado todos os meses
para que não faltem medicamentos. “Temos um planejamento mensal, agora
quem não tem condições acaba ficando sem remédio”.
Para que as empresas possam reajustar os preços dos remédios terão
que apresentar à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED),
até o dia 31 deste mês, relatório de comercialização que mostre os novos
valores. A empresa que conceder aumento maior que o estipulado na
resolução poderá ser punida com multa.
O reajuste anual dos preços dos medicamentos será anunciado pelo governo federal até o dia 30 de março e a alta deve chegar ao bolso do consumidor já em abril. No ano passado, o reajuste foi de 5,85%, o equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado dos últimos 12 meses. Neste ano, a inflação oficial acumulada, que será levada em conta para calcular o aumento, está em 6,31%.
O setor farmacêutico estima que serão autorizadas as altas de 6,31% para medicamentos com maior concorrência; 4,51% para a faixa intermediária e 2,70% para a com quase nenhuma concorrência. Se todos os produtos forem reajustados segundo o teto permitido, o reajuste médio deverá ficar na casa dos 4,59%.
Para a secretária Grazielle Carvalho, 24, o aumento vai comprometer a renda familiar. “Minha filha faz uso de medicamentos para controlar a diabetes. Hoje já é difícil comprar todos os remédios. Devido ao alto custo, consigo alguns pelo SUS, mas o restante preciso desembolsar dinheiro e é caro. Com esse reajuste fica inviável comprar”, diz.
Representantes da indústria afirmam que o reajuste máximo não vem sendo aplicado em função do alto grau de concorrência. Em alguns casos, o reajuste pode ser coberto pelos descontos que são oferecidos no decorrer da cadeia produtiva dos medicamentos. No máximo quinze dias após a oficialização do reajuste, o consumidor final irá começar a sentir os novos preços.
Para o aposentado Fernando Tavares, 58, a alta pode causar uma mudança no orçamento. “Tenho minha mãe acamada, temos gastos excessivos com enfermeiras. 20% do salário é destinado para remédios do tratamento dela, isso porque consigo alguns remédios como o de pressão no posto de saúde”, relata.
Tavares finaliza dizendo que o orçamento é calculado todos os meses para que não faltem medicamentos. “Temos um planejamento mensal, agora quem não tem condições acaba ficando sem remédio”.
Para que as empresas possam reajustar os preços dos remédios terão que apresentar à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), até o dia 31 deste mês, relatório de comercialização que mostre os novos valores. A empresa que conceder aumento maior que o estipulado na resolução poderá ser punida com multa.
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