Temporal deixou rastro de destruição na cidade
Por sorte, nenhum dos casos deixou vítimas graves
Temporal que caiu no meio da tarde de ontem (25) deixou rastro de destruição por toda cidade. Força do vento arrancou telhado de um comércio e derrubou três árvores. Na SP-333, camionete rodou após aquaplanar, invadiu pista contrária e foi atingido por carro.
Primeiro incidente aconteceu por volta das 15h30 na rua João Caliman, no Jardim Santa Antonieta, zona norte, com o destelhamento de lan house da empresária Sueli Aparecida da Silva, 42. O telhado, feito de madeira e fibra de vidro, foi arremessado a cerca de dez metros e quase atingiu loja de rações do lado oposto da rua.
“Não tinha nenhum cliente porque atrasei. Eu estava na loja vizinha e só escutei um barulho muito forte. Graças a Deus ninguém se machucou. Ainda bem também que a loja tem uma laje, que impediu que a chuva molhasse meus computadores”, falou.
Próximo dali, na rua Berta Camargo Vieira, árvore foi arrancada e bloqueou parte da pista. Na rua Sérgio Farias, ainda no Santa Antonieta, vendaval derrubou outra árvore, desta vez sobre a fiação elétrica.
“Por sorte a energia já havia sido desligada uns cinco minutos antes, mas o som foi assustador. Quando eu fui conferir, os fios arrancados ainda soltavam faíscas”, contou a enfermeira Sidney Pereira Guedes, 61. Distribuição de energia ficou suspensa até o final da tarde nas proximidades.
No estacionamento da UNESP, na zona oeste, outra árvore foi arrancada e caiu sobre Fiat Línea, placas de Marília, de estudante de informática. “Fui avisada na sala de aula. Mesmo tendo seguro, fico um pouco aliviada porque não estragou muito”, falou a aluna, que pediu para não ser identificada.
Já por volta das 17h30, Ford F-250, de Maringá, dirigida pelo vendedor Éder Luis Conti, 40, se envolveu em acidente com Chevrolet Astra, de Paraguaçu Paulista, guiado pelo aposentado André Luis Lourenço, 65, e que estava acompanhado da esposa, Arari, também de 65 anos.
“Tinha uma lâmina de água e perdi o controle, mesmo na subida. Cruzei a pista e só senti a batida na lateral. Quando vi, estava de ponta-cabeça”, contou o vendedor. Todos tiveram apenas escoriações. Se queixando de dores nas costas e presa nas ferragens, o resgate da mulher foi mais complexo e demorou cerca de 15 minutos.
Temporal pega população de surpresa
A forte chuva que atingiu a cidade na tarde de ontem causou vários transtornos para população que foi pega desprevenida, após uma semana sem registro de precipitações. De acordo com a estimativa da Coopemar (Cooperativa dos Cafeicultores de Marília) o índice pluviométrico registrado em três horas de chuva foi de 18 milímetros. O acumulado do mês aponta 100 milímetros.
A estudante, Sarah Rosangela Mascato, 15, saiu da escola por volta das 15h e ficou mais de uma hora embaixo de toldo de uma padaria, esperando diminuir o temporal, que não cessou rápido. “Fui pega de surpresa com esse temporal, tive que pedir para alguém vim me buscar de carro, pois estou longe do ponto de ônibus”, disse.
A aposentada Luiza Pereira, 72, apesar de estar com guarda chuva se molhou inteira após pular uma forte enxurrada.
A demora nos ônibus na zona oeste e centro da cidade também foi motivo de crítica e transtornos para população que esperava para voltar do trabalho no final do dia.
A diarista, Amanda Dantas dos Santos, esperava há mais de uma hora o ônibus na zona leste da cidade para voltar até sua casa da zona sul. Ela reclama que o ponto estava lotado e a enxurrada já tomava conta da calçada.
Temporal que caiu no meio da tarde de ontem (25) deixou rastro de destruição por toda cidade. Força do vento arrancou telhado de um comércio e derrubou três árvores. Na SP-333, camionete rodou após aquaplanar, invadiu pista contrária e foi atingido por carro.
Primeiro incidente aconteceu por volta das 15h30 na rua João Caliman, no Jardim Santa Antonieta, zona norte, com o destelhamento de lan house da empresária Sueli Aparecida da Silva, 42. O telhado, feito de madeira e fibra de vidro, foi arremessado a cerca de dez metros e quase atingiu loja de rações do lado oposto da rua.
“Não tinha nenhum cliente porque atrasei. Eu estava na loja vizinha e só escutei um barulho muito forte. Graças a Deus ninguém se machucou. Ainda bem também que a loja tem uma laje, que impediu que a chuva molhasse meus computadores”, falou.
Próximo dali, na rua Berta Camargo Vieira, árvore foi arrancada e bloqueou parte da pista. Na rua Sérgio Farias, ainda no Santa Antonieta, vendaval derrubou outra árvore, desta vez sobre a fiação elétrica.
“Por sorte a energia já havia sido desligada uns cinco minutos antes, mas o som foi assustador. Quando eu fui conferir, os fios arrancados ainda soltavam faíscas”, contou a enfermeira Sidney Pereira Guedes, 61. Distribuição de energia ficou suspensa até o final da tarde nas proximidades.
No estacionamento da UNESP, na zona oeste, outra árvore foi arrancada e caiu sobre Fiat Línea, placas de Marília, de estudante de informática. “Fui avisada na sala de aula. Mesmo tendo seguro, fico um pouco aliviada porque não estragou muito”, falou a aluna, que pediu para não ser identificada.
Já por volta das 17h30, Ford F-250, de Maringá, dirigida pelo vendedor Éder Luis Conti, 40, se envolveu em acidente com Chevrolet Astra, de Paraguaçu Paulista, guiado pelo aposentado André Luis Lourenço, 65, e que estava acompanhado da esposa, Arari, também de 65 anos.
“Tinha uma lâmina de água e perdi o controle, mesmo na subida. Cruzei a pista e só senti a batida na lateral. Quando vi, estava de ponta-cabeça”, contou o vendedor. Todos tiveram apenas escoriações. Se queixando de dores nas costas e presa nas ferragens, o resgate da mulher foi mais complexo e demorou cerca de 15 minutos.
Temporal pega população de surpresa
A forte chuva que atingiu a cidade na tarde de ontem causou vários transtornos para população que foi pega desprevenida, após uma semana sem registro de precipitações. De acordo com a estimativa da Coopemar (Cooperativa dos Cafeicultores de Marília) o índice pluviométrico registrado em três horas de chuva foi de 18 milímetros. O acumulado do mês aponta 100 milímetros.
A estudante, Sarah Rosangela Mascato, 15, saiu da escola por volta das 15h e ficou mais de uma hora embaixo de toldo de uma padaria, esperando diminuir o temporal, que não cessou rápido. “Fui pega de surpresa com esse temporal, tive que pedir para alguém vim me buscar de carro, pois estou longe do ponto de ônibus”, disse.
A aposentada Luiza Pereira, 72, apesar de estar com guarda chuva se molhou inteira após pular uma forte enxurrada.
A demora nos ônibus na zona oeste e centro da cidade também foi motivo de crítica e transtornos para população que esperava para voltar do trabalho no final do dia.
A diarista, Amanda Dantas dos Santos, esperava há mais de uma hora o ônibus na zona leste da cidade para voltar até sua casa da zona sul. Ela reclama que o ponto estava lotado e a enxurrada já tomava conta da calçada.
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