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Postado em 06/06/2015 às 01:00

Asilo tenta descobrir identidade e história de abandono de idoso

Há dúvidas sobre o nome e o passado de idoso com aproximadamente 62 anos, abrigado em asilo da cidade

Categoria: Polícia

“Seu Mário”, como é chamado, tem afirmado que nasceu no Japão -
CARLOS RODRIGUES

Ele fala português e japonês, afirma ter nascido no Japão e trabalhava, conforme se lembra, como lavrador em pequenas propriedades rurais da região. Ainda é mistério a identidade e o passado de um homem de aparentemente 62 anos, abrigado pelo Asilo São Vicente de Paulo, em Marília.
A expectativa do serviço social da entidade é encontrar familiares de Seu “Mário”, como é chamado, e promover a reinserção social.
O idoso foi encaminhado por unidade da Secretaria Municipal de Assistência Social. O homem vivia pelas ruas da cidade, até ser resgatado por servidores públicos. A suspeita é que já tenha superado a idade limite para o atendimento na Fumares (Fundação Mariliense de Recuperação Social), por isso foi encaminhado para o asilo.
A assistente social Laís Gomes conta que o novo hóspede, diferente dos demais, não tem documentos pessoais e seus familiares são desconhecidos. A situação foge ao padrão dos demais abrigados, que possuem cadastros e algum familiar para contato.
“Ele já passou por atendimento psicológico, também já trouxemos uma pessoa que fala japonês e nos dois idiomas ele faz o mesmo relato. Acreditamos que ele tem familiares, porém percebemos que muitos fatos estão bloqueados de sua memória e não temos como ajudá-lo”, conta Laís.
O próprio idoso já teria relatado que nasceu no Japão, mas diz que chamar-se Mário Takeshi Tanaka, não sabe a idade e nem pode identificar os locais onde trabalhou. Disse ainda, segundo a assistente social, que foi mandado embora do local onde vivia e trabalhava, como lavrador, porque estava doente.
“Se ele pudesse indicar estes locais, seria muito importante para a identificação. Não estamos, no caso, preocupados em responsabilizar os familiares por não estarem com ele e nem o possível patrão, caso essa parte do relato seja procedente, mas queremos devolver a ele sua história”, diz Laís.
Seu “Mário” ocupa uma vaga social do Asilo São Vicente de Paulo, ou seja, os custos de sua permanência são cobertos pela própria entidade e por colaboradores que pediram para não serem identificados.
“Trata-se de um homem de origem nipônica e como a cidade tem muitos descendentes de japoneses, ele está recebendo ajuda de pessoas da colônia (nipo-brasileira). Está assistido, não tem graves queixas de saúde, apesar das consequências do tempo em que passou na rua, mas precisa de sua família e de sua história reconstituída”, defende a assistente social.

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