terça-feira, 8 de outubro de 2013


INSS libera R$ 275 milhões para aposentados e pensionistas este ano

Apenas em agosto a previdência pagou R$ 35,1 mil. O repasse é 0,16% maior que julho

APOSENTADA - Aparecida fala sobre a defasagem dos valores pagos aos beneficiários - Foto: Paulo Cansini
CIBELE MARTINS
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), em Marília, liberou de janeiro a agosto deste ano R$ 275,9 milhões em benefícios aos 35 mil aposentados e pensionistas da cidade. Apenas em agosto a previdência pagou R$ 35,1 mil. O repasse é 0,16% maior que o valor pago em julho quando foram depositados R$ 35.070 nas contas dos beneficiários. Em abril foi repassado o maior valor no ano, até o momento, no município com R$ 35,9 mil.
Já a agência do INSS que compreende as cidades de Echaporã, Lupércio, Marília, Ocauçu, Oriente, Oscar Bressane, Pompeia e Vera Cruz, a previdência liberou R$ 348 milhões nos primeiros oito meses de 2013 aos aproximadamente 45 mil beneficiários.
No último mês foram pagos R$ 44,3 mil frente R$ 44,2 mil em julho, uma alta de 0,18%.
Depois de Marília a cidade que liberou maior valor, em agosto, foi Pompéia com R$ 3,7 milhões, na sequência está Vera Cruz com R$ 1,7 milhão e Oriente com R$ 1 milhão.
Já na gerência que reúne 11 agências do INSS com 59 cidades foram liberados R$ 1,3 bilhão no acumulado do ano. Apenas em agosto foram liberados R$ 169,8 milhões, um crescimento de 0,38% diante dos R$ 169,1 milhões no mês anterior.
O gerente executivo do INSS de Marília, Jurandir Teixeira de Lemos, afirma que os pagamentos de agosto foram maiores por conta da antecipação da primeira parcela do décimo terceiro salário dos beneficiários. “É importante destacar que a quantia injetada na economia de Marília e região pode ser considerada bastante importante. É um dinheiro gasto no comércio e outros setores destes municípios”, comenta.
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Aparecida Maria Moreira, 68, aposentada há sete anos critica a defasagem nos valores dos benefícios. “Desde quando comecei a receber percebi o achatamento dos salários. Deveria haver uma política de mudança. A situação é ainda mais complicada para quem tem direito apenas ao mínimo”.


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