sexta-feira, 5 de abril de 2013

Com 120 casos de dengue confirmados, saúde intensifica trabalhos nas regiões mais atingidas

Entre as áreas em que há maior concentração de registros estão Jóquei Clube, Nova Marília, Argolo Ferrão, Alto Cafezal e Castello Branco

POPULAÇÃO - Maria Doralice autoriza entrada de agentes em sua casa para aplicação do inseticida - Foto: Ricardo Prado
De acordo com os dados atualizados da Divisão Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Marília totaliza 120 casos autóctones -contraídos no município- da doença até ontem (3). O Ministério da Saúde preconiza que o município entra na fase de epidemia, quando passa de 300 casos positivos.
O número apresentado ontem é 823% maior que o registrado nos três primeiros meses do ano passado, quando foram diagnosticadas 13 ocorrências.
Entre as áreas em que há maior concentração de casos estão Jóquei Clube, Nova Marília, Argolo Ferrão, Alto Cafezal e Castello Branco.
Ontem a equipe de agentes que atuam na nebulização trabalharam nas residências localizadas no Jóquei Clube.
Para a dona de casa Maria Doralice, 64, moradora da rua Antônio Boffolin, este serviço é essencial para trazer tranquilidade à população. “Não hesito em autorizar a entrada dos agentes na minha casa para aplicação do veneno, apesar do cheiro forte e incômodo, sei que este trabalho é importante para contenção da proliferação do mosquito”, comenta.
Os meses de março e abril, devido às condições climáticas, são os mais favoráveis para o surgimento de mosquitos e consequente transmissão da doença. Por isso as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes durante o ano inteiro, porém intensificadas nos meses de chuva e calor.
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O secretário de Saúde, Marcio Travaglini afirma que é fundamental que a população se mantenha atenta à limpeza dos quintais e dos recipientes que possam acumular água parada, uma vez que a região está em intensa transmissão. “A população deve colaborar para evitar criadouros do mosquito. Atitudes simples como substituição dos vasos com pratos de água por areia, a limpeza dos quintais, das caixas d’água, ralos, calhas, entre outros podem fazer a diferença no combate ao mosquito”, fala.
O secretário ainda orienta a população para que ao primeiro sinal de febre a pessoa procure uma das 34 Unidades Básicas de Saúde para avaliação clínica. O diagnóstico precoce proporciona o manejo clínico adequado, que ações sejam tomadas para o controle de vetores e desta forma diminuir a possibilidade de transmissão. Os sintomas mais frequentes da doença são febre, dor de cabeça, dores no corpo e no fundo dos olhos.




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