Preço do café tem queda acentuada e saca chega a R$370 em abril
Crise internacional afeta vendas do produto na região
Após passar 2011 com elevado preço, o setor cafeeiro na região de
Marília já sente os reflexos da crise internacional. A queda do preço
do café que começou em janeiro desse ano se intensificou ainda mais no
último mês. Atualmente o valor da saca de 60 quilos chega a R$ 370. Nos
dois primeiros meses do ano o preço do produto já havia caído 20% e era
comercializado em R$ 450.
Segundo o classificador e cafeicultor da Coopemar (Cooperativa dos
Cafeicultores de Marília), Valter Pereira dos Santos, 42, o principal
motivo da retração está relacionado a crise econômica europeia que não
tem conseguido manter um mercado estável. “Nos próximos meses a
tendência é que o preço se estabilize. Os exportadores não têm
dificuldades para enviar o produto para o exterior e precisam comprar
mais barato”.
Santos explica que a safra desse ano deve começar depois do dia 20 de
abril, porém, uma melhora significativa deve ser percebida no segundo
semestre. “Esse ano temos a tendência de uma safra boa, porém, o tempo
seco pode prejudicar o tamanho do grão de café. O brasileiro aumentou o
consumo pelo produto, o que pode gerar déficit entre colheita e consumo,
porém, não o suficiente para aumentar muito o preço”
Mesmo com o valor de venda baixo para o consumidor final nos supermercados o preço teve aumento de 0,21%.
De acordo com Santos a situação ocorre, pois os torradores não
conseguiram pagar o elevado preço encontrado no mercado nos meses
anteriores e precisaram aumentar a margem de lucro.
A aposentada Maria Aparecida, 64, afirma que sentiu no bolso o
aumento do preço do produto. Por conta da alta ela tem procurado
pesquisar os melhores preços. “Aumentou muito. Agora precisamos comprar o
mais barato que nem sempre é o de boa qualidade. Espero que volte a
cair novamente”.
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Preço do café tem queda acentuada e saca chega a R$370 em abril
Crise internacional afeta vendas do produto na região
Após passar 2011 com elevado preço, o setor cafeeiro na região de Marília já sente os reflexos da crise internacional. A queda do preço do café que começou em janeiro desse ano se intensificou ainda mais no último mês. Atualmente o valor da saca de 60 quilos chega a R$ 370. Nos dois primeiros meses do ano o preço do produto já havia caído 20% e era comercializado em R$ 450.
Segundo o classificador e cafeicultor da Coopemar (Cooperativa dos Cafeicultores de Marília), Valter Pereira dos Santos, 42, o principal motivo da retração está relacionado a crise econômica europeia que não tem conseguido manter um mercado estável. “Nos próximos meses a tendência é que o preço se estabilize. Os exportadores não têm dificuldades para enviar o produto para o exterior e precisam comprar mais barato”.
Santos explica que a safra desse ano deve começar depois do dia 20 de abril, porém, uma melhora significativa deve ser percebida no segundo semestre. “Esse ano temos a tendência de uma safra boa, porém, o tempo seco pode prejudicar o tamanho do grão de café. O brasileiro aumentou o consumo pelo produto, o que pode gerar déficit entre colheita e consumo, porém, não o suficiente para aumentar muito o preço”
Mesmo com o valor de venda baixo para o consumidor final nos supermercados o preço teve aumento de 0,21%.
De acordo com Santos a situação ocorre, pois os torradores não conseguiram pagar o elevado preço encontrado no mercado nos meses anteriores e precisaram aumentar a margem de lucro.
A aposentada Maria Aparecida, 64, afirma que sentiu no bolso o aumento do preço do produto. Por conta da alta ela tem procurado pesquisar os melhores preços. “Aumentou muito. Agora precisamos comprar o mais barato que nem sempre é o de boa qualidade. Espero que volte a cair novamente”.
Após passar 2011 com elevado preço, o setor cafeeiro na região de Marília já sente os reflexos da crise internacional. A queda do preço do café que começou em janeiro desse ano se intensificou ainda mais no último mês. Atualmente o valor da saca de 60 quilos chega a R$ 370. Nos dois primeiros meses do ano o preço do produto já havia caído 20% e era comercializado em R$ 450.
Segundo o classificador e cafeicultor da Coopemar (Cooperativa dos Cafeicultores de Marília), Valter Pereira dos Santos, 42, o principal motivo da retração está relacionado a crise econômica europeia que não tem conseguido manter um mercado estável. “Nos próximos meses a tendência é que o preço se estabilize. Os exportadores não têm dificuldades para enviar o produto para o exterior e precisam comprar mais barato”.
Santos explica que a safra desse ano deve começar depois do dia 20 de abril, porém, uma melhora significativa deve ser percebida no segundo semestre. “Esse ano temos a tendência de uma safra boa, porém, o tempo seco pode prejudicar o tamanho do grão de café. O brasileiro aumentou o consumo pelo produto, o que pode gerar déficit entre colheita e consumo, porém, não o suficiente para aumentar muito o preço”
Mesmo com o valor de venda baixo para o consumidor final nos supermercados o preço teve aumento de 0,21%.
De acordo com Santos a situação ocorre, pois os torradores não conseguiram pagar o elevado preço encontrado no mercado nos meses anteriores e precisaram aumentar a margem de lucro.
A aposentada Maria Aparecida, 64, afirma que sentiu no bolso o aumento do preço do produto. Por conta da alta ela tem procurado pesquisar os melhores preços. “Aumentou muito. Agora precisamos comprar o mais barato que nem sempre é o de boa qualidade. Espero que volte a cair novamente”.
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