Na surdina, Daem reajusta água em 5%; conta mais cara chega já em junho
Anúncio sai publiado no Diário Oficial ontem sem qualquer aviso prévio da diretoria
Diário Oficial do Município trouxe ontem aumento do preço da água que será reajustada em 5%. A tabela de novos valores publicada sem qualquer aviso jda diretoria do Daem já está valendo.
Para justificar o aumento o Daem argumenta que houve inflação e reajuste dos insumos. O diretor da autarquia e vice prefeito Ticiano Tóffoli (PT) não se manifestou publicamente sobre o assunto nem a página oficial do departamento na internet traz alguma nota.
Para o mecânico Daniel dos Santos Pereira, 26, o aumento é abusivo. “O serviço do Daem não tem qualidade, andando pelas ruas a gente encontra muitos vazamentos. Eles desperdiçam água e querem cobrar mais da gente”, afirma.
Segundo a dona de casa Ana Fátima Sanches, 54, a cobrança também é injusta. “Não sei como eles calculam, mas minha conta vem R$ 90 sendo que eu quase não fico em casa”.
Fátima mora no Jardim Colibri, zona leste, e afirma que o bairro sofre com a falta de água constantemente. “O Daem vive recomendando que a gente economize, mas como eu vou economizar se nem água a gente tem?”, reclama.
Desabastecimento piora com abandono das fontes
Moradores que sofrem com a falta d’água reclamam ainda da situação precária das fontes mantidas pelo Daem. No bairro Homero Zaninoto, zona sul, equipamento ainda nem foi inaugurado e já está sem as torneiras.
A aposentada Giorgina Nogueira Araújo, 67, foi buscar água e se surpreendeu. “Até uma semana atrás tinha sobrado uma torneira das cinco que existiam aqui, mas roubaram a última também”.
A aposentada precisou ir buscar água em outra fonte, em um bairro vizinho. “É um transtorno.”
Os moradores do Jardim Marajó também estão sem fonte de água. O aposentado Osvaldo Alves, 61, costumava buscar água no local, mas agora vai precisar andar mais de 20 minutos até outra fonte.
“Faz um mês que essa fonte está fechada. Parece que a bomba queimou e desde então não consertaram”, afirma. “É difícil, falta água em casa e a fonte não funciona”, completa.
A cabeleireira Silvia Maria Baia Pereira, 41, reclama do abandono do local. “O portão não tem cadeado e às vezes alguns indivíduos entram na fonte para pichar as paredes”, diz.
A fonte do Jardim Vista Alegre, zona sul, também já foi pichada. A dona de casa Florinda Belan, 68, afirma que faz mais de um ano que o local foi depredado e a torneiras furtadas. “Nós reclamamos e colocaram de volta, dessa vez chumbaram para ninguém conseguir roubar”, diz.
Segundo o Daem, a cidade tem 36 fontes e 95% delas estão operando normalmente.
Morador reclama de vazamento
Vazamento de água na ligação externa na calçada de residência localizada na rua Presidente Vargas, bairro Santa Olivia, já dura mais de quinze dias, segundo o proprietário Raul Cunha, 88, que já solicitou o conserto ao Daem diversas vezes, mas não foi atendido.
“Quando ligo, eles dizem que vão vir no dia seguinte com a equipe, mas até hoje nada. É um absurdo este descaso com a população, enquanto isso todos pagam por este desperdício”, afirma.
O aposentado ainda critica o desperdício de água potável, enquanto muitos bairros sofrem com a falta do líquido nas torneiras.
“É um absurdo esta água limpa correndo noite e dia. Eles pedem tanto para economizar, mas dão um bom exemplo, pois não cuidam dos próprios equipamentos”, reclama.
Diário Oficial do Município trouxe ontem aumento do preço da água que será reajustada em 5%. A tabela de novos valores publicada sem qualquer aviso jda diretoria do Daem já está valendo.
Para justificar o aumento o Daem argumenta que houve inflação e reajuste dos insumos. O diretor da autarquia e vice prefeito Ticiano Tóffoli (PT) não se manifestou publicamente sobre o assunto nem a página oficial do departamento na internet traz alguma nota.
Para o mecânico Daniel dos Santos Pereira, 26, o aumento é abusivo. “O serviço do Daem não tem qualidade, andando pelas ruas a gente encontra muitos vazamentos. Eles desperdiçam água e querem cobrar mais da gente”, afirma.
Segundo a dona de casa Ana Fátima Sanches, 54, a cobrança também é injusta. “Não sei como eles calculam, mas minha conta vem R$ 90 sendo que eu quase não fico em casa”.
Fátima mora no Jardim Colibri, zona leste, e afirma que o bairro sofre com a falta de água constantemente. “O Daem vive recomendando que a gente economize, mas como eu vou economizar se nem água a gente tem?”, reclama.
Desabastecimento piora com abandono das fontes
Moradores que sofrem com a falta d’água reclamam ainda da situação precária das fontes mantidas pelo Daem. No bairro Homero Zaninoto, zona sul, equipamento ainda nem foi inaugurado e já está sem as torneiras.
A aposentada Giorgina Nogueira Araújo, 67, foi buscar água e se surpreendeu. “Até uma semana atrás tinha sobrado uma torneira das cinco que existiam aqui, mas roubaram a última também”.
A aposentada precisou ir buscar água em outra fonte, em um bairro vizinho. “É um transtorno.”
Os moradores do Jardim Marajó também estão sem fonte de água. O aposentado Osvaldo Alves, 61, costumava buscar água no local, mas agora vai precisar andar mais de 20 minutos até outra fonte.
“Faz um mês que essa fonte está fechada. Parece que a bomba queimou e desde então não consertaram”, afirma. “É difícil, falta água em casa e a fonte não funciona”, completa.
A cabeleireira Silvia Maria Baia Pereira, 41, reclama do abandono do local. “O portão não tem cadeado e às vezes alguns indivíduos entram na fonte para pichar as paredes”, diz.
A fonte do Jardim Vista Alegre, zona sul, também já foi pichada. A dona de casa Florinda Belan, 68, afirma que faz mais de um ano que o local foi depredado e a torneiras furtadas. “Nós reclamamos e colocaram de volta, dessa vez chumbaram para ninguém conseguir roubar”, diz.
Segundo o Daem, a cidade tem 36 fontes e 95% delas estão operando normalmente.
Morador reclama de vazamento
Vazamento de água na ligação externa na calçada de residência localizada na rua Presidente Vargas, bairro Santa Olivia, já dura mais de quinze dias, segundo o proprietário Raul Cunha, 88, que já solicitou o conserto ao Daem diversas vezes, mas não foi atendido.
“Quando ligo, eles dizem que vão vir no dia seguinte com a equipe, mas até hoje nada. É um absurdo este descaso com a população, enquanto isso todos pagam por este desperdício”, afirma.
O aposentado ainda critica o desperdício de água potável, enquanto muitos bairros sofrem com a falta do líquido nas torneiras.
“É um absurdo esta água limpa correndo noite e dia. Eles pedem tanto para economizar, mas dão um bom exemplo, pois não cuidam dos próprios equipamentos”, reclama.
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