Reajuste do salário mínimo beneficia cerca de 20 mil aposentados em Marília
Miriam Belchior, do Planejamento, anunciou
valor ontem no Congresso. O valor do salário mínimo é calculado com base
no percentual de crescimento do PIB
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior,
anunciou no último dia 29, que o Projeto de Lei Orçamentária elaborado
pelo governo prevê salário mínimo de R$ 722,90 a partir de 1º de janeiro
de 2014. O valor representa um reajuste de 6,62% em relação aos atuais
R$ 678. A medida deverá beneficiar cerca de 20 mil aposentados, que
recebem um salário de benefício em Marília.
O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de
crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do ano retrasado mais a
reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC). O salário mínimo foi instituído em 1940, durante o
governo de Getúlio Vargas.
O economista Eduardo Rino afirma que o reajuste está dentro do
esperado. “O Congresso aprovou o método de reajuste e como não tivemos
crescimento do PIB, o salário foi reajustado apenas na inflação”.
Apesar do reajuste, o salário mínimo no Brasil ainda está abaixo do
considerado ideal para manter as despesas mensais. Segundo o Dieese
(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos),
que calcula o preço da cesta básica e o valor do salário necessário, no
último mês, o departamento estimou que o menor salário pago deveria ser
de R$ 2.750,83 (ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor atualmente, de R$
678).
O cálculo é feito levando em consideração a determinação
constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de
suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação,
moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e
previdência
O economista acrescenta que a cesta básica está subindo
desproporcionalmente ao valor do salário, por isso a diferença. “Os
alimentos estão subindo bastante, em decorrência de fatores climáticos e
com o câmbio elevado prejudica a importação, já o salário não tem
reajuste proporcional”, acrescenta Rino.
O funcionário público Arthur Pernomian, 36, acredita que o reajuste é
baixo, levando em consideração o elevado valor das coisas essenciais.
“As coisas estão subindo muito e o salário não sobe proporcionalmente.
Acho que deveria ter maior valorização do salário mínimo”.
Compartilhe
0 Comentário(s)
Escreva o seu comentário
Mais Destaques
Publicidade
Reajuste do salário mínimo beneficia cerca de 20 mil aposentados em Marília
Miriam Belchior, do Planejamento, anunciou
valor ontem no Congresso. O valor do salário mínimo é calculado com base
no percentual de crescimento do PIB
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior,
anunciou no último dia 29, que o Projeto de Lei Orçamentária elaborado
pelo governo prevê salário mínimo de R$ 722,90 a partir de 1º de janeiro
de 2014. O valor representa um reajuste de 6,62% em relação aos atuais
R$ 678. A medida deverá beneficiar cerca de 20 mil aposentados, que
recebem um salário de benefício em Marília.
O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O salário mínimo foi instituído em 1940, durante o governo de Getúlio Vargas.
O economista Eduardo Rino afirma que o reajuste está dentro do esperado. “O Congresso aprovou o método de reajuste e como não tivemos crescimento do PIB, o salário foi reajustado apenas na inflação”.
Apesar do reajuste, o salário mínimo no Brasil ainda está abaixo do considerado ideal para manter as despesas mensais. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que calcula o preço da cesta básica e o valor do salário necessário, no último mês, o departamento estimou que o menor salário pago deveria ser de R$ 2.750,83 (ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor atualmente, de R$ 678).
O cálculo é feito levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência
O economista acrescenta que a cesta básica está subindo desproporcionalmente ao valor do salário, por isso a diferença. “Os alimentos estão subindo bastante, em decorrência de fatores climáticos e com o câmbio elevado prejudica a importação, já o salário não tem reajuste proporcional”, acrescenta Rino.
O funcionário público Arthur Pernomian, 36, acredita que o reajuste é baixo, levando em consideração o elevado valor das coisas essenciais. “As coisas estão subindo muito e o salário não sobe proporcionalmente. Acho que deveria ter maior valorização do salário mínimo”.
O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O salário mínimo foi instituído em 1940, durante o governo de Getúlio Vargas.
O economista Eduardo Rino afirma que o reajuste está dentro do esperado. “O Congresso aprovou o método de reajuste e como não tivemos crescimento do PIB, o salário foi reajustado apenas na inflação”.
Apesar do reajuste, o salário mínimo no Brasil ainda está abaixo do considerado ideal para manter as despesas mensais. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que calcula o preço da cesta básica e o valor do salário necessário, no último mês, o departamento estimou que o menor salário pago deveria ser de R$ 2.750,83 (ou seja, 4,06 vezes o mínimo em vigor atualmente, de R$ 678).
O cálculo é feito levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência
O economista acrescenta que a cesta básica está subindo desproporcionalmente ao valor do salário, por isso a diferença. “Os alimentos estão subindo bastante, em decorrência de fatores climáticos e com o câmbio elevado prejudica a importação, já o salário não tem reajuste proporcional”, acrescenta Rino.
O funcionário público Arthur Pernomian, 36, acredita que o reajuste é baixo, levando em consideração o elevado valor das coisas essenciais. “As coisas estão subindo muito e o salário não sobe proporcionalmente. Acho que deveria ter maior valorização do salário mínimo”.
Compartilhe
0 Comentário(s)
-
Escreva o seu comentário
Nenhum comentário:
Postar um comentário