Sindicato decreta greve e servidores da Famema podem parar a partir de segunda
Em decorrência da legislação, apenas 30% do quadro de funcionários estarão trabalhando para manter urgência e emergência
BEATRIZ BARTHOLOMEU
Os servidores do Complexo Famema, em assembleia unificada com a
Associação dos Funcionários e o Sindicato, realizada no início da tarde
de ontem (20), decidiram entrar em greve a partir da próxima
segunda-feira (26). Participaram do encontro realizado em frente ao
Hospital das Clínicas, cerca de cem dos dois mil funcionários da Famema.
Segundo o presidente do Sinsaúde, Aristeu Carriel, 30% dos
funcionários vão manter os serviços de urgência e emergência conforme
determina a lei. Ele diz que a greve foi deflagrada por falta de diálogo
com a direção da Famema. Os servidores reivindicam 20% de reajuste. A
média salarial é de R$ 900.
“Ninguém aguenta mais essa situação. Ano passado houve um voto de
confiança com a diretoria, eles enrolaram os funcionários com promessas
que não foram cumpridas, por isso desta vez esperamos um movimento
intenso e por tempo indeterminado, para que assim os direitos dos
trabalhadores sejam mantidos”, explica Carriel.
Carriel diz ainda que, antes da decisão pela greve, o sindicato
realizou diversas tentativas de negociação com a diretoria do Complexo
Famema.
“Estamos tentando negociação desde abril, a data-base dos servidores é
1º de junho. Esperamos mais três meses e nada, não tem mais o que ser
feito, a não ser paralisar o atendimento”, finaliza Carriel.
O auxiliar de enfermagem, Paulo Cícero Batista, 36, que votou
favorável à paralisação afirma que a decisão foi baseada nas perdas dos
trabalhadores. “Estamos lutando pelas nossas perdas de três anos. Faz
muito tempo que não temos reajuste. Há setores aqui dentro que ganham
menos que um salário e isso é um desrespeito. Estamos lutando também
pela melhoria nas condições de trabalho, que estão bem precárias na
instituição”. O diretor da Famema, Paulo Micheloni, explicou ao jornal
Diário que ainda não foi comunicado sobre o resultado da assembleia, mas
afirmou que está atrás de medidas para evitar uma possível paralisação e
prejuízos à população.
“Hoje (ontem) estou indo para São Paulo para uma reunião com
representantes do governo. Vamos continuar na negociação que já estamos
desde maio para tentar reverter este quadro”.
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Sindicato decreta greve e servidores da Famema podem parar a partir de segunda
Em decorrência da legislação, apenas 30% do quadro de funcionários estarão trabalhando para manter urgência e emergência
BEATRIZ BARTHOLOMEU
Os servidores do Complexo Famema, em assembleia unificada com a Associação dos Funcionários e o Sindicato, realizada no início da tarde de ontem (20), decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (26). Participaram do encontro realizado em frente ao Hospital das Clínicas, cerca de cem dos dois mil funcionários da Famema.
Segundo o presidente do Sinsaúde, Aristeu Carriel, 30% dos funcionários vão manter os serviços de urgência e emergência conforme determina a lei. Ele diz que a greve foi deflagrada por falta de diálogo com a direção da Famema. Os servidores reivindicam 20% de reajuste. A média salarial é de R$ 900.
“Ninguém aguenta mais essa situação. Ano passado houve um voto de confiança com a diretoria, eles enrolaram os funcionários com promessas que não foram cumpridas, por isso desta vez esperamos um movimento intenso e por tempo indeterminado, para que assim os direitos dos trabalhadores sejam mantidos”, explica Carriel.
Carriel diz ainda que, antes da decisão pela greve, o sindicato realizou diversas tentativas de negociação com a diretoria do Complexo Famema.
“Estamos tentando negociação desde abril, a data-base dos servidores é 1º de junho. Esperamos mais três meses e nada, não tem mais o que ser feito, a não ser paralisar o atendimento”, finaliza Carriel.
O auxiliar de enfermagem, Paulo Cícero Batista, 36, que votou favorável à paralisação afirma que a decisão foi baseada nas perdas dos trabalhadores. “Estamos lutando pelas nossas perdas de três anos. Faz muito tempo que não temos reajuste. Há setores aqui dentro que ganham menos que um salário e isso é um desrespeito. Estamos lutando também pela melhoria nas condições de trabalho, que estão bem precárias na instituição”. O diretor da Famema, Paulo Micheloni, explicou ao jornal Diário que ainda não foi comunicado sobre o resultado da assembleia, mas afirmou que está atrás de medidas para evitar uma possível paralisação e prejuízos à população.
“Hoje (ontem) estou indo para São Paulo para uma reunião com representantes do governo. Vamos continuar na negociação que já estamos desde maio para tentar reverter este quadro”.
Os servidores do Complexo Famema, em assembleia unificada com a Associação dos Funcionários e o Sindicato, realizada no início da tarde de ontem (20), decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (26). Participaram do encontro realizado em frente ao Hospital das Clínicas, cerca de cem dos dois mil funcionários da Famema.
Segundo o presidente do Sinsaúde, Aristeu Carriel, 30% dos funcionários vão manter os serviços de urgência e emergência conforme determina a lei. Ele diz que a greve foi deflagrada por falta de diálogo com a direção da Famema. Os servidores reivindicam 20% de reajuste. A média salarial é de R$ 900.
“Ninguém aguenta mais essa situação. Ano passado houve um voto de confiança com a diretoria, eles enrolaram os funcionários com promessas que não foram cumpridas, por isso desta vez esperamos um movimento intenso e por tempo indeterminado, para que assim os direitos dos trabalhadores sejam mantidos”, explica Carriel.
Carriel diz ainda que, antes da decisão pela greve, o sindicato realizou diversas tentativas de negociação com a diretoria do Complexo Famema.
“Estamos tentando negociação desde abril, a data-base dos servidores é 1º de junho. Esperamos mais três meses e nada, não tem mais o que ser feito, a não ser paralisar o atendimento”, finaliza Carriel.
O auxiliar de enfermagem, Paulo Cícero Batista, 36, que votou favorável à paralisação afirma que a decisão foi baseada nas perdas dos trabalhadores. “Estamos lutando pelas nossas perdas de três anos. Faz muito tempo que não temos reajuste. Há setores aqui dentro que ganham menos que um salário e isso é um desrespeito. Estamos lutando também pela melhoria nas condições de trabalho, que estão bem precárias na instituição”. O diretor da Famema, Paulo Micheloni, explicou ao jornal Diário que ainda não foi comunicado sobre o resultado da assembleia, mas afirmou que está atrás de medidas para evitar uma possível paralisação e prejuízos à população.
“Hoje (ontem) estou indo para São Paulo para uma reunião com representantes do governo. Vamos continuar na negociação que já estamos desde maio para tentar reverter este quadro”.
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