Discussão sobre futebol acaba em assassinato na porta do bar
O autor do crime, que fugiu e foi
identificado apenas como “Teta”, teria se irritado por conta de gozações
referentes ao futebol e utilizado cadeira de ferro como arma
O entregador Wagner Amaro, 48, foi assassinado em um bar no
Palmital, zona norte da cidade, na noite do último sábado (18). O autor
do crime, que fugiu e foi identificado apenas como “Teta”, teria se
irritado por conta de gozações referentes ao futebol e atacado a vítima
utilizando uma cadeira de ferro como arma. Este é o sétimo caso de
homicídio registrado em Marília no ano.
De acordo com informações da Polícia Militar, o crime ocorreu na rua
Luiz Delicato por volta das 20h. Wagner estava em uma mesa posta na
calçada e tomava cerveja com o irmão, Valdecir Amaro, 45, quando Teta
entrou no estabelecimento e comprou três pirulitos. Na sequência, quando
saia do comércio, o homem se armou com a cadeira e desferiu pelo menos
três golpes diretamente na cabeça do entregador.
Wagner ainda tentou correr, mas logo caiu desacordado na rua. Com
traumatismo crânio-encefálico grave, ele foi socorrido pelo Resgate do
Corpo de Bombeiros e, durante o trajeto para o Hospital das Clínicas,
sofreu uma parada cardiorrespiratória, porém foi reanimado. Em seguida,
ele foi encaminhado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva),
entretanto na madrugada de domingo, por volta das 3h40, teve o óbito
declarado.
Após o ataque, Teta fugiu em rumo ignorado. Policiais militares
fizeram várias buscas pela região norte da cidade, mas o suspeito não
foi localizado. Em depoimento, o proprietário do bar, E.K.T., 56,
informou que acredita que o crime tenha sido cometido por gozação de
futebol, porém o teor das provocações não foi especificado. Já Valdecir
relatou que o entregador não disse nada ao agressor que justificasse a
agressão.
“Meu irmão era são-paulino e o Teta, corintiano. Até onde eu sei,
apesar de vizinhos, eles não eram amigos, mas sempre se cruzavam no bar e
parece que essas brincadeiras eram frequentes, de acordo com a situação
dos times”, relatou Valéria Amaro, irmã da vítima, ontem à reportagem
do Jornal Diário.
O corpo de Wagner foi sepultado no final da tarde de domingo no
Cemitério da Saudade. Recém-separado, ele deixa três filhos, com idades
entre 11 e 13 anos.
O entregador se tornou a sétima vítima de homicídio registrado no ano
pela polícia em Marília. O número é 16,6% maior no comparativo com o
mesmo período do ano passado, quando haviam ocorrido seis crimes. Em
2012 todo, foram 20 assassinatos.
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Discussão sobre futebol acaba em assassinato na porta do bar
O autor do crime, que fugiu e foi
identificado apenas como “Teta”, teria se irritado por conta de gozações
referentes ao futebol e utilizado cadeira de ferro como arma
O entregador Wagner Amaro, 48, foi assassinado em um bar no
Palmital, zona norte da cidade, na noite do último sábado (18). O autor
do crime, que fugiu e foi identificado apenas como “Teta”, teria se
irritado por conta de gozações referentes ao futebol e atacado a vítima
utilizando uma cadeira de ferro como arma. Este é o sétimo caso de
homicídio registrado em Marília no ano.
De acordo com informações da Polícia Militar, o crime ocorreu na rua Luiz Delicato por volta das 20h. Wagner estava em uma mesa posta na calçada e tomava cerveja com o irmão, Valdecir Amaro, 45, quando Teta entrou no estabelecimento e comprou três pirulitos. Na sequência, quando saia do comércio, o homem se armou com a cadeira e desferiu pelo menos três golpes diretamente na cabeça do entregador.
Wagner ainda tentou correr, mas logo caiu desacordado na rua. Com traumatismo crânio-encefálico grave, ele foi socorrido pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e, durante o trajeto para o Hospital das Clínicas, sofreu uma parada cardiorrespiratória, porém foi reanimado. Em seguida, ele foi encaminhado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), entretanto na madrugada de domingo, por volta das 3h40, teve o óbito declarado.
Após o ataque, Teta fugiu em rumo ignorado. Policiais militares fizeram várias buscas pela região norte da cidade, mas o suspeito não foi localizado. Em depoimento, o proprietário do bar, E.K.T., 56, informou que acredita que o crime tenha sido cometido por gozação de futebol, porém o teor das provocações não foi especificado. Já Valdecir relatou que o entregador não disse nada ao agressor que justificasse a agressão.
“Meu irmão era são-paulino e o Teta, corintiano. Até onde eu sei, apesar de vizinhos, eles não eram amigos, mas sempre se cruzavam no bar e parece que essas brincadeiras eram frequentes, de acordo com a situação dos times”, relatou Valéria Amaro, irmã da vítima, ontem à reportagem do Jornal Diário.
O corpo de Wagner foi sepultado no final da tarde de domingo no Cemitério da Saudade. Recém-separado, ele deixa três filhos, com idades entre 11 e 13 anos.
O entregador se tornou a sétima vítima de homicídio registrado no ano pela polícia em Marília. O número é 16,6% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando haviam ocorrido seis crimes. Em 2012 todo, foram 20 assassinatos.
De acordo com informações da Polícia Militar, o crime ocorreu na rua Luiz Delicato por volta das 20h. Wagner estava em uma mesa posta na calçada e tomava cerveja com o irmão, Valdecir Amaro, 45, quando Teta entrou no estabelecimento e comprou três pirulitos. Na sequência, quando saia do comércio, o homem se armou com a cadeira e desferiu pelo menos três golpes diretamente na cabeça do entregador.
Wagner ainda tentou correr, mas logo caiu desacordado na rua. Com traumatismo crânio-encefálico grave, ele foi socorrido pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e, durante o trajeto para o Hospital das Clínicas, sofreu uma parada cardiorrespiratória, porém foi reanimado. Em seguida, ele foi encaminhado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), entretanto na madrugada de domingo, por volta das 3h40, teve o óbito declarado.
Após o ataque, Teta fugiu em rumo ignorado. Policiais militares fizeram várias buscas pela região norte da cidade, mas o suspeito não foi localizado. Em depoimento, o proprietário do bar, E.K.T., 56, informou que acredita que o crime tenha sido cometido por gozação de futebol, porém o teor das provocações não foi especificado. Já Valdecir relatou que o entregador não disse nada ao agressor que justificasse a agressão.
“Meu irmão era são-paulino e o Teta, corintiano. Até onde eu sei, apesar de vizinhos, eles não eram amigos, mas sempre se cruzavam no bar e parece que essas brincadeiras eram frequentes, de acordo com a situação dos times”, relatou Valéria Amaro, irmã da vítima, ontem à reportagem do Jornal Diário.
O corpo de Wagner foi sepultado no final da tarde de domingo no Cemitério da Saudade. Recém-separado, ele deixa três filhos, com idades entre 11 e 13 anos.
O entregador se tornou a sétima vítima de homicídio registrado no ano pela polícia em Marília. O número é 16,6% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando haviam ocorrido seis crimes. Em 2012 todo, foram 20 assassinatos.
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