sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

90% da frota de caminhões e máquinas da Secretaria de Obras estão sucateados

Sem verba para novas aquisições, pasta tem trabalhado os primeiros dias do ano com poucas máquinas nas ruas

GARAGEM - Dos 28 caminhões e máquinas que estão estacionados no local, 90% se encontram em situação de precariedade - Foto: Paulo Cansini
O cenário na garagem da Secretaria de Obras é desolador. Dos 28 caminhões e máquinas que estão estacionados no local, 90% estão sucateados principalmente por falta de investimento para recuperação e manutenção dos veículos nas duas últimas administrações. Sem verba para fazer novas aquisições, a pasta vem trabalhando com poucas máquinas nas ruas.
O secretário de Obras, Antônio Emílio Carlos Cardoso de Moraes, ressalta que alguns dos caminhões podem ser recuperados em pouco tempo, entretanto, a maioria dos veículos precisa de reforma completa e demorada.
“Estamos fazendo o possível, tentando colocar às ruas todos os caminhões que tiverem qualquer 20% de condições. Queremos mostrar a população que não é falta de vontade. Mas a situação que encontramos esta garagem é realmente deplorável”, diz.
O secretário relata que dos seis caminhões basculantes, dois operam em situação precária e outros quatro estão parados. Todos os sete veículos com carroceria funcionam em estado crítico. Um caminhão Munck também tem uso limitado. Das quatro motos niveladoras, apenas uma funciona. Das cinco pás carregadeiras, apenas uma está em funcionamento. Segundo Emílio, alguns veículos estão parados há anos. Outros quebraram há dois meses e ficaram parados.
Como tentativa de solucionar o problema, ele revela que o prefeito pediu que as secretarias fizessem o levantamento do quadro geral de cada pasta. “Eu acredito que assim como foi anunciado o investimento para a saúde ontem, a próxima será obras. Tudo vai depender do plano de recuperação”, diz.
Para agilizar o processo, a equipe de Obras desenvolve um orçamento para saber quanto custará uma recuperação de todas as máquinas e caminhões e a compra de novos equipamentos para saber o que fica mais econômico. “É claro que de qualquer forma teremos que comprar novos, mas o quanto mais conseguirmos consertar e recuperar, melhor”, afirma.
EROSÃO
O secretário falou ontem que as providências quanto a erosão no Jardim Marajó já foram tomadas. “Estamos correndo atrás de uma solução paliativa. A erosão se iniciou com as chuvas do ano passado e ninguém tomou conta. Era uma erosão rural que começou a atingir as ruas do Jardim Marajó, mas já estamos trabalhando para solucionar o problema”, diz.





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