domingo, 4 de novembro de 2012

Paciente denuncia mau atendimento em posto de saúde na zona norte

Ela diz que funcionários a trataram com desrespeito e falta de atenção

DESCASO - Rosana diz que equipe do posto se nega a dar medicamento - Foto: Ricardo Prado
A técnica em química, Rosana Aparecida Russo Frisneda, 49, denuncia o péssimo atendimento de funcionários no posto de saúde do JK, na zona norte. Rosana que é diabética e tem pressão alta diz que equipe do posto se nega a oferecer receita para que ela pegue o medicamento necessário. Além disso, ela diz que funcionários a trataram com desrespeito e falta de atenção.
Rosana conta que durante anos recebeu atendimento neste posto. Em 2010, quando se mudou para o Jardim Planalto, a técnica em química transferiu seu cadastro para o posto da região onde estava morando. E agora, de volta ao mesmo posto, funcionários se negam a entregar documentação para que ela faça o pedido do medicamento que é de alto custo, e fornecido pelo Estado.
“Eu me sinto humilhada com isso. E não é a primeira vez que está acontecendo esse descaso. Se ninguém reclamar, não vai ter fim”, fala. Segundo ela, a última vez que tentou buscar a receita para o medicamento, que tem comprimidos suficientes para três meses, mesmo com os exames apontando um alto nível de colesterol, a receita foi negada. “Eles disseram primeiro que não poderiam me fornecer porque a última vez que pedi foi em 2010 e que eu não precisava mais, sem levar em conta que eu tinha transferido cadastro. Depois quiseram julgar, sem competência, se eu deveria ou não tomar medicamento quando quem faz essa orientação é o funcionário do Estado que fornece o medicamento”, reclama.
Rosana diz que o descaso já aconteceu há três meses quando precisou que a equipe fosse até sua casa para fazer um atendimento domiciliar à sua mãe, que estava de cama por conta da diabete, e funcionários do posto só apareceram um mês depois que a mãe da técnica em química faleceu. “Estou tentando achar transferência para outra unidade, porque está realmente complicado. Ficar sem medicamento está realmente complicado e não tenho o mínimo de suporte. Cheguei até a ligar na ouvidoria da secretaria de saúde, mas até agora não obtive retorno”, fala.




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