Bolsonaro quer conversa para evitar greve de caminhoneiros
Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, Bolsonaro está ciente das dificuldades da categoria
26 mar 2019
10h35
atualizado às 12h28
O governo está acompanhando as movimentações de grupos de caminhoneiros
no País e a ameaça de uma nova paralisação da categoria. Segundo o
porta-voz da Presidência da República, general Otávio Santana do Rêgo
Barros, Bolsonaro está ciente das dificuldades da categoria e está
"disponível" para discutir soluções. O acompanhamento da questão dos
caminhoneiros, por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI),
foi antecipado pelo Estadão/Broadcast.
"Com relação à eventual greve dos caminhoneiros, nosso presidente vem
acompanhando as dificuldades que essa classe vem sofrendo ao longo dos
anos e tem se colocado disponível para avançar nas soluções que
beneficiem a todos da sociedade, em especial a essa classe que é a
transformadora e a transportadora dos bens que todos nós utilizamos",
afirmou.
O porta-voz disse que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) está
acompanhando "todos os eventos em nosso País, não especialmente esse", e
que o órgão não tem neste momento uma posição a respeito do tema.
O governo acompanha atentamente as primeiras movimentações de
caminhoneiros no País, que ameaça dar início a nova paralisação, pois
entendem que os compromissos assumidos pelo governo Michel Temer no ano
passado não estão sendo cumpridos.
Cabe ao GSI se antecipar aos fatos para evitar problemas para o
governo. As investigações apontam o início de uma articulação por meio
de mensagens de WhatsApp e a preparação de paralisações no dia 30 de
março. O governo quer evitar, a todo custo, que qualquer tipo de
paralisação aconteça.
Os primeiros dados são de que, neste momento, o movimento não tem a
mesma força percebida no ano passado, mas há temor de que os
caminhoneiros possam se fortalecer e cheguem ao potencial explosivo da
última greve. Dentro do Palácio, o objetivo é ser mais ágil e efetivo e
não deixar a situação sair de controle.
O próprio presidente Jair Bolsonaro deve se manifestar sobre os pedidos
dos caminhoneiros. Na pauta de reivindicações da classe estão o
cumprimento do piso mínimo da tabela do frete e reajustes mensais, e não
diários, no preço do diesel.

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