domingo, 8 de dezembro de 2013


Marília, 8 de Dezembro de 2013 - 15:34
IVCAnuncie SobreExpedienteContato
Jornal Diário
FacebookTwitterYouTube

Postado em 06/12/2013 às 01:00

Comparsa de “Rico” é preso com drogas e arma em operação conjunta da PF e PM

Adriano Simões Dias é réu no processo que apura a chamada “Guerra do Tráfico”; crack, cocaína, maconha, revólver e dinheiro estavam escondidos em meio a colchão

Categoria: Polícia

PRESO - Adriano Simões Dias, mais conhecido como “Neisinho” - Ricardo Prado
WAGNER AITH

Apontado pelo Ministério Público como integrante da quadrilha comandada por Alex Amarildo de Oliveira, mais conhecido como “Rico”, durante a chamada “Guerra do Tráfico”, o pedreiro Adriano Simões Dias, 26, o “Neisinho”, foi preso em uma operação conjunta deflagrada pela Polícia Federal e Polícia Militar no início da manhã de ontem (5) na favela do Toffoli, zona sul da cidade. Porções de cocaína, crack e maconha já prontas para a venda, uma arma de fogo e mais de R$ 1 mil em dinheiro foram apreendidas.
De acordo com o delegado-chefe da Delegacia da Polícia Federal em Marília, Anilton Roberto Turíbio, a operação aconteceu por conta de um estreitamento no relacionamento do órgão com a corporação estadual.
“Por realizar o trabalho ostensivo contra o comércio de entorpecentes diariamente, a Polícia Militar tem informações valiosas que podem facilitar o nosso trabalho investigativo”, explica. “Essa ação foi resultado de um levantamento de dados feito por agentes nossos a paisana a partir desses conhecimentos passados pelos policiais militares”, complementa.
Ainda segundo Turíbio, foi apurado que uma casa na rua Francisca de Oliveira, próximo ao “quartel-general” da quadrilha de Rico, servia como ponto de distribuição de drogas a bocas de fumo da região. Autorizados pela Justiça, policiais federais e militares fizeram buscas no imóvel por volta das 6h.
Ao todo, mais de 500 pinos de crack, sete de cocaína, três trouxinhas de maconha e um revólver calibre 38 municiado, além de R$ 760 em cédulas, pelo menos R$ 300 em moedas e dois celulares, foram apreendidos.
“Todos estavam dormindo quando chegamos. Avisamos da autorização judicial e revistamos o local. Dentro de um colchão localizamos as drogas, a arma e o dinheiro. Já as moedas estavam em dois cofres lotados”, relata o tenente da Polícia Militar, Donizete José Ferreira, que participou da ação.
Adriano, que foi identificado nas investigações como o responsável por todos os objetos apreendidos, foi encaminhado à delegacia, indiciado por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo e recolhido em uma unidade prisional da região.
GUERRA
O pedreiro figura como um dos 24 réus do processo que apura a atuação da quadrilha de Rico na Guerra do Tráfico, como ficou conhecida a disputa armada travada com o bando chefiado pelo empresário Edson Santos da Silva, 27, o “Dinho”.
O embate entre as gangues foi iniciado em meados de 2010 com o assassinato de vendedor Ricardo Afonso de Souza, o “Ricardão”, morto com um tiro à queima-roupa no pescoço. O crime foi revidado com ataques à bala, porém uma “reunião” teria selado o fim da primeira fase dos confrontos.
No final do ano seguinte, no entanto, e já com Dinho atrás das grades, as gangues voltaram a duelar. Mais de dez boletins de ocorrência foram registrados, com relatos de que imóveis e pessoas haviam sido alvejadas durante a madrugada em vários pontos da cidade. Em um destes ataques, que teria sido comandado por Rico, o jovem Leandro Romanelli Moreira, 19, foi morto.

Acusados de participar de ataques viram alvos 
Adriano não é o primeiro réu do processo que apura a chamada “Guerra do Tráfico” que vira alvo de ações policiais nos últimos meses. Conhecido como “Nicola”, Alex Ferreira Lima foi preso pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) em julho acusado de comandar um esquema de venda de drogas pela região sul da cidade que movimentava milhares de reais diariamente.
Em setembro, Daniel Augusto de Oliveira, 27, o “Dani”, irmão mais novo de Waldir Francisco de Oliveira e Alex Amarildo de Oliveira, “Chibiu” e “Rico”, respectivamente, dois dos criminosos mais conhecidos de Marília e região, foi detido pela Polícia Militar por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas, porém acabou liberado no Plantão Policial.
Outro réu do processo envolvido recentemente em um crime foi Reginaldo Aparecido dos Santos, 24, executado a tiros também no Toffoli, em outubro. As investigações da Polícia Civil descartaram que o assassinato tenha sido motivado pela disputa entre gangues de traficantes rivais.            (W.A.)

Comentários

Publicidade Interna
Mais Recentes


Jornal Diário

Rua Coronel Galdino de Almeida, 55
Marília/SP - CEP 17.500-100
Fone (14) 3402-5122
Fax (14) 3402-5125
diario@diariodemarilia.com.br


Jornal Diário
Páginas
Sobre
Anuncie
Assine
Expediente
Contato
Webmail
Cadernos
Polícia
Esporte
Geral
Cultura
Saúde
Caderno B
Economia
Carro
Circulando
Dia a Dia
Charge
Classificados
Redes SociaisFacebookTwitterYouTube

Diário-Correio é resultado da fusão ocorrida em 1992 entre o Diário de Marília e Correio de Marília, fundado em 1º de Maio de 1928. StrikeOn

Nenhum comentário:

Postar um comentário