segunda-feira, 18 de novembro de 2013





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Atualizado em segunda-feira, 18 de novembro de 2013 - 19h57

Polícia diz que já pode indiciar padrasto

A polícia afirma que já tem elementos suficientes para indiciar Guilherme Longo pelo assassinato do enteado, o menino Joaquim
Menino foi encontrado morto em um rio de Ribeirão Preto / Edson Silva/Folhapress Menino foi encontrado morto em um rio de Ribeirão Preto Edson Silva/Folhapress Uma reconstituição da noite do desparecimento do menino Joaquim, de três anos, deve ser feita ainda nesta semana em Ribeirão Preto, no interior paulista. A polícia afirma que já tem elementos suficientes para indiciar Guilherme Longo pelo assassinato do enteado.

A participação da mãe no crime ainda não está clara. Nesta terça-feira, Natália Mingnoni prestou novo depoimento. Dessa vez, o delegado endureceu o tom do interrogatório para tentar encontrar novas contradições nas versões dela e do padrasto da criança. Há suspeita de que o menino tenha sido morto com uma superdose de insulina.

A pai de Joaquim, Arthur Paes, disse nesta segunda-feira que tinha um bom relacionamento com o casal e que não tem raiva dos dois.

Longo foi levado para a delegacia em Ribeirão Preto hoje. A previsão é de que até quarta-feira seja feita uma reconstituição da noite do desaparecimento de Joaquim. Uma acareação entre Natália e o padrasto do menino também deve acontecer nos próximos dias.

O laudo com as causas da morte de Joaquim teve resultado inconclusivo. Novos exames foram pedidos pela polícia – mas é possível que a presença insulina nos tecidos não possa ser identificada porque o hormônio é metabolizado rapidamente no organismo. O corpo do menino ficou desaparecido durante cinco dias ante ser encontrado boiando no rio pardo, em Barretos.

Natália voltou a dizer que Guilherme era agressivo com o garoto quando usava cocaína. Uma conversa do casal pelo computador foi analisada pela polícia. Nela, o técnico em informática chegou a dizer que não aguentava mais a dependência da droga – dando a entender que iria se matar.

Pai

O pai do menino Joaquim concedeu entrevista, nesta segunda-feira, ao Brasil Urgente. Ao falar com o apresentador José Luiz Datena, Arthur Paes Leme disse que não "quer acreditar" que a mãe e o padrasto tenham cometido o crime. "Eu não quero pensar dessa forma, mas não é isso que as investigações dizem", afirmou.

Ele também revelou que soube que Guilherme já havia usado drogas, mas que sua ex-mulher dizia que ele não usava mais.

Veja, abaixo, a entrevista: 


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