terça-feira, 29 de janeiro de 2013

/ Polícia
29/01/2013 01:00:13

Sul desbanca oeste como região mais violenta

Área, que abriga o Esplanada, Nova Marília, Jardim Marajó, Monte Castelo, Parque São Jorge e das Azaleias, Toffoli, entre outros, registrou a maioria dos assaltos e homicídios


Estudo feito pela reportagem do Jornal Diário através do relatório mensal da SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), divulgado na noite da última sexta-feira (25) indica que a região sul de Marília foi a mais atingida pela criminalidade no ano passado.
Mesmo com o fim da conhecida “Guerra do Tráfico” relatado ainda em 2011, foi na zona sul, que abriga mais de 70 mil habitantes e engloba, entre outros, os bairros Jardim Esplanada, Nova Marília, Jardim Marajó, Monte Castelo, Parque São Jorge e das Azaleias, Toffoli e ainda o distrito de Lácio, a maior incidência de homicídios e roubos.
O lado oeste de Marília, que em 2011 foi o mais afetado pela violência (leia mais ao lado), fechou 2012 com mais registros de furtos e acidentes com vítimas fatais.
EM NÚMEROS
Segundo o relatório da SSP, vinte pessoas foram assassinadas na cidade entre janeiro e dezembro do ano passado, sendo que sete desses crimes, ou 35%, foram registrados na zona sul. Com menos da metade dos casos, a zona norte figura na segunda colocação do ranking, com três registros. Leste e oeste, com dois cada, aparecem logo em seguida. No centro, não houve crimes contra a vida.
Ainda de acordo com os números oficiais, nos 12 meses do ano passado, 156 dos 588 roubos relatados na cidade aconteceram na zona sul, ou 26,5% do total. Novamente a região norte, que abrange o Jardim Santa Antonieta, Aniz Badra, Castelo Branco, Jânio Quadros, JK, Palmital, Parque das Nações, além do distrito de Padre Nóbrega e outros bairros, aparece em segundo, com 147 relatos, seguida pela oeste (141), leste (80) e centro (61).
Já os casos de furtos tiveram maior incidência na região oeste, que tem, entre outros bairros, Alto Cafezal, Salgado Filho, Campus Universitário, Jardim Cavalari, Argolo Ferrão, Comerciários e Jardim Bandeirantes. No ano passado, 2.525 crimes contra o patrimônio foram relatados na cidade, sendo que 605 aconteceram naquela área. No lado sul foram 544 registros. Zona norte (493) e central (458) figuram logo atrás. A zona leste foi a menos afetada, com 411 casos.

 

 

+ informações

 

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Os acidentes de trânsito com vítimas fatais ocorreram com maior frequência também na zona oeste da cidade. A região contabilizou 13 das 43 colisões com óbitos, pouco mais de 30% do total. O lado norte teve 12 casos, seguido pelo sul (9), centro (6) e leste (3).
Vale lembrar que os dados da SSP apresentam algumas falhas, como não especificação de região em algumas modalidades criminais - como ocorridos nos casos de homicídios, roubos e furtos. O órgão também ignora as mortes em decorrência de acidentes de trânsito que ocorrem após o registro da ocorrência.
(Wagner Aith)



Em 2011, área oeste liderou quase todos os índices


Se a zona sul foi a mais violenta do ano passado, 2011 esse título pertenceu a região oeste, que liderou praticamente todos os índices criminais.
Naquele ano, segundo os números da SSP, onze pessoas foram assassinadas na cidade entre janeiro e dezembro, sendo que três, ou 27,2%, foram registrados na zona oeste. Os demais aconteceram na região sul e leste (dois cada) e norte (um). O local das três mortes restantes não foram especificados.
Foram ainda 32 tentativas de homicídio registradas e 40,6% delas aconteceram na zona sul, ou 13, muito em decorrência da “Guerra do Tráfico”. Na região oeste, foram sete casos, seguidos da zona norte (dois), leste e centro (um cada). Novamente os endereços onde aconteceram os relatos restantes não foram especificados pela SSP.
Dos 529 assaltos e 3.019 furtos registrados em toda cidade, 145 (27,4%) e 804 (26,6%), respectivamente, aconteceram na zona oeste.
A região oeste também liderou as estatísticas das vítimas fatais em 2011, sendo que oito dos 18 mortes causadas após batidas no trânsito aconteceram naquela região. Número representa 44,4% do total de óbitos. (W.A.)





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