Assembleia que decide paralisação de serviços do SUS na Santa Casa é adiada para janeiro
O motivo seria a viagem do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para Cuba
A paralisação do atendimento médico pelo SUS (Sistema Único de Saúde)
na Santa Casa que seria decidida ontem em assembleia em Brasília foi
adiada para o dia 14 de janeiro. O motivo seria a viagem do ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, para Cuba, o que hospitais consideram que pode
enfraquecer manifestação em assembleia.
Hospitais reivindicam reajuste de 100% sobre os cem principais
procedimentos de média e baixa complexidade, a anistia das dívidas
relacionadas a tributos e contribuições, bem como a reestruturação do
endividamento bancário dos hospitais.
O documento que ficou conhecido como “Carta de Votuporanga”, que
contém as reivindicações, foi organizado pelo movimento intitulado
“Tabela SUS: Reajuste Já” e reúne 68 representantes das Santas Casas e
hospitais filantrópicos. A Santa Casa de Misericórdia de Marília foi
representada pelo diretor administrativo, Sérgio Stopato Arruda.
Marília participa do movimento desde o início. O provedor do
hospital, Milton Tedde, além de denunciar a falta de atualização em
procedimentos como consultas, exames e cirurgias que geram deficit nas
entidades, ainda aponta que distorção transfere para os hospitais
filantrópicos e a sociedade civil organizada a obrigação de custear (com
fundos próprios, campanhas, doações) mais de 35% de todos os recursos
gastos com a saúde pública.
Caso haja paralisação, funcionarão apenas os serviços de urgência e
emergência. De acordo com o movimento, as Santas Casas e os Hospitais
Filantrópicos do Brasil são responsáveis por 57% da assistência do SUS,
sendo imprescindível ao setor público. Mas as entidades estão sofrendo
com situação econômica e financeira, decorrente de deficit continuado na
relação dos serviços prestados pelo SUS com os pagamentos repassados.
A estimativa é que em Marília cerca de 10 mil pessoas sejam
prejudicadas por dia. O valor projetado do deficit da entidade em 2012
deve ultrapassar R$ 1,5 milhão. Em 2011 a diferença entre receitas e
despesas foi negativa em R$ 683 mil. No período foram repassados aos
cofres da Santa Casa 25,2 milhões, enquanto os gastos ultrapassaram R$
38 milhões.
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Assembleia que decide paralisação de serviços do SUS na Santa Casa é adiada para janeiro
O motivo seria a viagem do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para Cuba
A paralisação do atendimento médico pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na Santa Casa que seria decidida ontem em assembleia em Brasília foi adiada para o dia 14 de janeiro. O motivo seria a viagem do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para Cuba, o que hospitais consideram que pode enfraquecer manifestação em assembleia.
Hospitais reivindicam reajuste de 100% sobre os cem principais procedimentos de média e baixa complexidade, a anistia das dívidas relacionadas a tributos e contribuições, bem como a reestruturação do endividamento bancário dos hospitais.
O documento que ficou conhecido como “Carta de Votuporanga”, que contém as reivindicações, foi organizado pelo movimento intitulado “Tabela SUS: Reajuste Já” e reúne 68 representantes das Santas Casas e hospitais filantrópicos. A Santa Casa de Misericórdia de Marília foi representada pelo diretor administrativo, Sérgio Stopato Arruda.
Marília participa do movimento desde o início. O provedor do hospital, Milton Tedde, além de denunciar a falta de atualização em procedimentos como consultas, exames e cirurgias que geram deficit nas entidades, ainda aponta que distorção transfere para os hospitais filantrópicos e a sociedade civil organizada a obrigação de custear (com fundos próprios, campanhas, doações) mais de 35% de todos os recursos gastos com a saúde pública.
Caso haja paralisação, funcionarão apenas os serviços de urgência e emergência. De acordo com o movimento, as Santas Casas e os Hospitais Filantrópicos do Brasil são responsáveis por 57% da assistência do SUS, sendo imprescindível ao setor público. Mas as entidades estão sofrendo com situação econômica e financeira, decorrente de deficit continuado na relação dos serviços prestados pelo SUS com os pagamentos repassados.
A estimativa é que em Marília cerca de 10 mil pessoas sejam prejudicadas por dia. O valor projetado do deficit da entidade em 2012 deve ultrapassar R$ 1,5 milhão. Em 2011 a diferença entre receitas e despesas foi negativa em R$ 683 mil. No período foram repassados aos cofres da Santa Casa 25,2 milhões, enquanto os gastos ultrapassaram R$ 38 milhões.
A paralisação do atendimento médico pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na Santa Casa que seria decidida ontem em assembleia em Brasília foi adiada para o dia 14 de janeiro. O motivo seria a viagem do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para Cuba, o que hospitais consideram que pode enfraquecer manifestação em assembleia.
Hospitais reivindicam reajuste de 100% sobre os cem principais procedimentos de média e baixa complexidade, a anistia das dívidas relacionadas a tributos e contribuições, bem como a reestruturação do endividamento bancário dos hospitais.
O documento que ficou conhecido como “Carta de Votuporanga”, que contém as reivindicações, foi organizado pelo movimento intitulado “Tabela SUS: Reajuste Já” e reúne 68 representantes das Santas Casas e hospitais filantrópicos. A Santa Casa de Misericórdia de Marília foi representada pelo diretor administrativo, Sérgio Stopato Arruda.
Marília participa do movimento desde o início. O provedor do hospital, Milton Tedde, além de denunciar a falta de atualização em procedimentos como consultas, exames e cirurgias que geram deficit nas entidades, ainda aponta que distorção transfere para os hospitais filantrópicos e a sociedade civil organizada a obrigação de custear (com fundos próprios, campanhas, doações) mais de 35% de todos os recursos gastos com a saúde pública.
Caso haja paralisação, funcionarão apenas os serviços de urgência e emergência. De acordo com o movimento, as Santas Casas e os Hospitais Filantrópicos do Brasil são responsáveis por 57% da assistência do SUS, sendo imprescindível ao setor público. Mas as entidades estão sofrendo com situação econômica e financeira, decorrente de deficit continuado na relação dos serviços prestados pelo SUS com os pagamentos repassados.
A estimativa é que em Marília cerca de 10 mil pessoas sejam prejudicadas por dia. O valor projetado do deficit da entidade em 2012 deve ultrapassar R$ 1,5 milhão. Em 2011 a diferença entre receitas e despesas foi negativa em R$ 683 mil. No período foram repassados aos cofres da Santa Casa 25,2 milhões, enquanto os gastos ultrapassaram R$ 38 milhões.
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