Vítima se recupera e Justiça agenda para agosto julgamento de estudante por racha
Sobrevivente do caso, Mateus Teodoro da
Silva, 25, tentou o suicídio por enforcamento uma semana antes do júri
popular, que deveria ter acontecido no último dia 31
Adiado duas vezes nos últimos 60 dias, o julgamento do estudante
de medicina Rainer William Aguilar Gaspar, 25, foi agendado para o dia
20 de agosto. Ele é acusado de matar o mototaxista Cícero José Santana,
42, e deixar o vendedor Mateus Teodoro da Silva, 25, com sequelas graves
após causar um acidente durante a disputa de um racha com um colega em
pleno centro da cidade em novembro de 2006.
Inicialmente previsto para ser realizado no dia 24 de abril, o júri
popular foi remarcado para o dia 31 do mês seguinte a pedido da defesa
do estudante, que alegou impossibilidade de comparecer ao julgamento por
motivos médicos. No entanto, uma semana antes da data marcada, Mateus,
com quadro de depressão, usou um fio de cobre e tentou se enforcar em
sua própria casa, no Jardim Flamingo, zona oeste.
O vendedor foi socorrido inconsciente. Em estado grave, foi
encaminhado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das
Clínicas. Sua recuperação aconteceu de forma gradual e hoje, apesar de
permanecer internado, já está em leito comum. No estágio inicial da
recuperação, os médicos não descartavam que Mateus sofreria com sequelas
da tentativa de suicídio, porém os últimos exames mostraram o
contrário.
Dois dias após o incidente, o assistente de acusação do Ministério
Público, o advogado João Simão Neto, protocolou pedido solicitando o
adiamento da sessão, pois considerava que a presença e depoimento de
Mateus aos jurados “eram imprescindíveis”. O pedido foi aceito e a nova
data dependia apenas da recuperação do vendedor, o que já vem
acontecendo.
Vale lembrar que, no ano passado, o universitário enfrentou o júri
popular e, por maioria de votos, foi condenado a sete anos de prisão em
regime semiaberto. Ele recorreu ao TJ-SP (Tribunal de Justiça de São
Paulo), que anulou a sentença e determinou um novo julgamento.
O outro envolvido no caso, o também estudante de medicina Samuel
Henrique Meduqui, 24, foi julgado e absolvido em novembro de 2008. A
Promotoria ainda recorreu da decisão, no entanto o TJ-SP manteve a
decisão dos jurados.
O CASO
Segundo denúncia do Ministério Público, por volta das 2h10 do dia 28
de novembro de 2006, Rainer dirigia em alta velocidade camionete
Chevrolet S-10, com placas de Maringá, pela Avenida Sampaio Vidal.
Emparelhado com ele, estava Samuel, que guiava Audi TT importado.
No cruzamento com a rua Dom Pedro, Rainer atingiu violentamente a
moto pilotada por Cícero e que tinha Matheus na garupa. O mototaxista
morreu na hora. Mateus sofreu ferimentos graves, passou por várias
cirurgias em ambas as pernas e, mesmo assim, caminha com dificuldades,
usando inclusive muletas.
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Vítima se recupera e Justiça agenda para agosto julgamento de estudante por racha
Sobrevivente do caso, Mateus Teodoro da
Silva, 25, tentou o suicídio por enforcamento uma semana antes do júri
popular, que deveria ter acontecido no último dia 31
Adiado duas vezes nos últimos 60 dias, o julgamento do estudante de medicina Rainer William Aguilar Gaspar, 25, foi agendado para o dia 20 de agosto. Ele é acusado de matar o mototaxista Cícero José Santana, 42, e deixar o vendedor Mateus Teodoro da Silva, 25, com sequelas graves após causar um acidente durante a disputa de um racha com um colega em pleno centro da cidade em novembro de 2006.
Inicialmente previsto para ser realizado no dia 24 de abril, o júri popular foi remarcado para o dia 31 do mês seguinte a pedido da defesa do estudante, que alegou impossibilidade de comparecer ao julgamento por motivos médicos. No entanto, uma semana antes da data marcada, Mateus, com quadro de depressão, usou um fio de cobre e tentou se enforcar em sua própria casa, no Jardim Flamingo, zona oeste.
O vendedor foi socorrido inconsciente. Em estado grave, foi encaminhado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas. Sua recuperação aconteceu de forma gradual e hoje, apesar de permanecer internado, já está em leito comum. No estágio inicial da recuperação, os médicos não descartavam que Mateus sofreria com sequelas da tentativa de suicídio, porém os últimos exames mostraram o contrário.
Dois dias após o incidente, o assistente de acusação do Ministério Público, o advogado João Simão Neto, protocolou pedido solicitando o adiamento da sessão, pois considerava que a presença e depoimento de Mateus aos jurados “eram imprescindíveis”. O pedido foi aceito e a nova data dependia apenas da recuperação do vendedor, o que já vem acontecendo.
Vale lembrar que, no ano passado, o universitário enfrentou o júri popular e, por maioria de votos, foi condenado a sete anos de prisão em regime semiaberto. Ele recorreu ao TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que anulou a sentença e determinou um novo julgamento.
O outro envolvido no caso, o também estudante de medicina Samuel Henrique Meduqui, 24, foi julgado e absolvido em novembro de 2008. A Promotoria ainda recorreu da decisão, no entanto o TJ-SP manteve a decisão dos jurados.
O CASO
Segundo denúncia do Ministério Público, por volta das 2h10 do dia 28 de novembro de 2006, Rainer dirigia em alta velocidade camionete Chevrolet S-10, com placas de Maringá, pela Avenida Sampaio Vidal. Emparelhado com ele, estava Samuel, que guiava Audi TT importado.
No cruzamento com a rua Dom Pedro, Rainer atingiu violentamente a moto pilotada por Cícero e que tinha Matheus na garupa. O mototaxista morreu na hora. Mateus sofreu ferimentos graves, passou por várias cirurgias em ambas as pernas e, mesmo assim, caminha com dificuldades, usando inclusive muletas.
Adiado duas vezes nos últimos 60 dias, o julgamento do estudante de medicina Rainer William Aguilar Gaspar, 25, foi agendado para o dia 20 de agosto. Ele é acusado de matar o mototaxista Cícero José Santana, 42, e deixar o vendedor Mateus Teodoro da Silva, 25, com sequelas graves após causar um acidente durante a disputa de um racha com um colega em pleno centro da cidade em novembro de 2006.
Inicialmente previsto para ser realizado no dia 24 de abril, o júri popular foi remarcado para o dia 31 do mês seguinte a pedido da defesa do estudante, que alegou impossibilidade de comparecer ao julgamento por motivos médicos. No entanto, uma semana antes da data marcada, Mateus, com quadro de depressão, usou um fio de cobre e tentou se enforcar em sua própria casa, no Jardim Flamingo, zona oeste.
O vendedor foi socorrido inconsciente. Em estado grave, foi encaminhado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas. Sua recuperação aconteceu de forma gradual e hoje, apesar de permanecer internado, já está em leito comum. No estágio inicial da recuperação, os médicos não descartavam que Mateus sofreria com sequelas da tentativa de suicídio, porém os últimos exames mostraram o contrário.
Dois dias após o incidente, o assistente de acusação do Ministério Público, o advogado João Simão Neto, protocolou pedido solicitando o adiamento da sessão, pois considerava que a presença e depoimento de Mateus aos jurados “eram imprescindíveis”. O pedido foi aceito e a nova data dependia apenas da recuperação do vendedor, o que já vem acontecendo.
Vale lembrar que, no ano passado, o universitário enfrentou o júri popular e, por maioria de votos, foi condenado a sete anos de prisão em regime semiaberto. Ele recorreu ao TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que anulou a sentença e determinou um novo julgamento.
O outro envolvido no caso, o também estudante de medicina Samuel Henrique Meduqui, 24, foi julgado e absolvido em novembro de 2008. A Promotoria ainda recorreu da decisão, no entanto o TJ-SP manteve a decisão dos jurados.
O CASO
Segundo denúncia do Ministério Público, por volta das 2h10 do dia 28 de novembro de 2006, Rainer dirigia em alta velocidade camionete Chevrolet S-10, com placas de Maringá, pela Avenida Sampaio Vidal. Emparelhado com ele, estava Samuel, que guiava Audi TT importado.
No cruzamento com a rua Dom Pedro, Rainer atingiu violentamente a moto pilotada por Cícero e que tinha Matheus na garupa. O mototaxista morreu na hora. Mateus sofreu ferimentos graves, passou por várias cirurgias em ambas as pernas e, mesmo assim, caminha com dificuldades, usando inclusive muletas.
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