quarta-feira, 23 de maio de 2012


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23/05/2012 - 09h29

Com greve no metrô, SP tem recorde no trânsito e protestos

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DE SÃO PAULO
A greve dos funcionários do Metrô de São Paulo, deflagrada na madrugada desta quarta-feira, provoca uma manhã de transtornos para o paulistano. O trânsito bateu o recorde histórico da manhã, e passageiros revoltados com a situação entraram em confronto com a polícia.
Veja as condições do trânsito em tempo real
Greve no metrô provoca caos em SP; envie sua foto ou relato
Assembleia às 12h vai decidir se greve do metrô continua
Passageiros reclamam de lotação nos ônibus
Passageiros protestam na Radial Leste; PM usa bombas
Greve no metrô suspende rodízio de veículos em SP
A greve foi decidida na semana passada, após um acidente envolvendo dois trens na linha 3-vermelha, e foi confirmada em assembleia na noite de ontem (22).
CONFIRA OS TRECHOS EM OPERAÇÃO NO METRÔ
LINHA 1-AZUL ANA ROSA A LUZ
LINHA 2-VERDE ANA ROSA A CLÍNICAS
LINHA 3-VERMELHA BRESSER-MOOCA A SANTA CECÍLIA
LINHA 4-AMARELA BUTANTÃ A LUZ
LINHA 5-LILÁS CAPÃO REDONDO A LARGO TREZE
Mas a paralisação não atinge todas as estações e linhas. Segundo o Metrô, a linha 1-azul opera entre as estações Ana Rosa e Luz, a linha 2-verde opera entre a Ana Rosa e Clínicas, e a linha 3-vermelha funciona entre as estações Bresser-Mooca e Santa Cecília --todas com velocidade reduzida e maior intervalo de espera.
As linhas 5-lilás e 4-amarela --que é operada por concessionária privada-- funcionam normalmente, mas também com velocidade reduzida.

Greve no metrô em São Paulo

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Leitor Alexandre Monteiro
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Plataforma de embarque da estação Sé do metro vazia
As operações em todos as linhas começaram atrasadas em decorrência da greve. Normalmente elas começam às 4h40, mas hoje os primeiros trens só deixaram as estações depois das 5h: a linha 5 começou às 5h10, seguida da linha 2 às 5h20, linha 1 às 5h30 e linha 3 às 6h17. A linha 4 começou às 4h40.
Segundo o Metrô, a operação está sendo realizada com funcionários que não aderiram à greve e com seu quadro administrativo, que foi deslocado e está atuando nas estações e bilheterias.
Em nota, o Sindicato dos Metroviários afirma que o Metrô está tentando operar o sistema "de forma precária, utilizando o seu quadro de supervisores, que não são completamente habilitados para as funções exigidas. Essa é uma política irresponsável da empresa que coloca em risco, inclusive, a segurança dos usuários".
As linhas 11-coral e 12-safira da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que ligam o centro a cidades da região metropolitana, também estão paradas nesta manhã.
CONFRONTO
A SPTrans (empresa que gerencia os ônibus), acionou o Paese (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência), com ônibus gratuitos para atender os usuários do metrô nos trechos com estações fechadas.
Além disso, algumas linhas que operam com destino às estações de metrô foram estendidas até a região central, segundo a empresa.
Com a greve, o sistema de ônibus ficou sobrecarregado e os veículos deixam os pontos superlotados desde o início da manhã. Revoltados com a situação, passageiros fecharam a Radial Leste, uma das principais vias da zona leste, entre as estações Itaquera e Artur Alvim da linha 3-vermelha, que não abriram.
Os pneus de alguns ônibus foram furados para impedir o tráfego na via. Para dispersar o grupo, a Polícia Militar usou bombas de efeito moral nos manifestantes. Ao menos duas pessoas foram detidas e uma mulher ficou ferida.
Outro protesto foi realizado na frente da estação Jabaquara da linha 1-azul, que amanheceu fechada. Passageiros juntaram uma pilha de papelão e jornais e colocaram fogo no material.
TRÂNSITO
Por causa da greve, o rodízio de veículos foi suspenso. Hoje estariam impedidos de circular os veículos com placas de final 5 e 6 das 7h às 10h e das 17h às 20h.
ÀS 8h30, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou o maior congestionamento da história no período da manhã, com 202 km de lentidão.
Com isso, foram superados os 191 km registrados em 4 de novembro de 2004, quando houve uma forte chuva e diversos alagamentos pela cidade.
A previsão da companhia é de que o trânsito continue piorando nesta quarta-feira.
NEGOCIAÇÃO
Os metroviários marcaram para as 12h uma nova assembleia, que vai definir se a greve da categoria continua ou não.
Ontem, após uma audiência na Justiça do Trabalho, a desembargadora Anélia Li Chum decidiu que os funcionários deveriam manter 100% do efetivo nos horários de pico (das 5h às 9h e das 17h às 20h) e 85% nos demais horários.
Em caso de descumprimento, foi estipulada multa diária de R$ 100 mil. Ontem mesmo o sindicato disse que a a decisão não seria cumprida.
A desembargadora ainda proibiu a liberação das catracas --uma das propostas da categoria para a greve.
Na manhã de hoje, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse em entrevista ao "Bom Dia Brasil", da TV Globo, que "a população está sendo cruelmente punida por um grupelho radical que descumpre ordem judicial".
Na audiência na Justiça do Trabalho, o Metrô ofereceu aumento real de 1,5% e 4,15% de correção, enquanto os funcionários pedem 5,37% de correção e 14,99% de aumento real.
  1. donizete areias soares (1277)
    (10h05) há 53 minutos
    Essa greve demonstra a IRRESPONSABILIDADE das categorias envolvidas e claramente nota-se CARÁTER POLÍTICO-PARTIDÁRIO, visando às ELEIÇÕES 2012 - A cada 2 anos os fatos se repetem!
    O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
  2. Claudio Goldman (891)
    (10h08) há 50 minutos
    Esta tática eleitoral do PT é antiga... reivindicar reajustes impossíveis de conceder para assim justificar greves... Mas a população está vendo bem claramente quem é quem nesta história, o Governo do Estado investindo em Metrô e o PT sabotando, como sempre fez na oposição...
    O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
  3. Herbert Alexandre Galdino Pereira (207)
    (10h10) há 48 minutos
    Esses trabalhadores do metrô não pensam! Era só ter liberado as catracas de todas as Estações para o povo andar de graça. Isso surtiria mais efeito no governo do que essa greve, além de não prejudicar o povo. Dessa forma como os trabalhadores do metrô agem mostra a completa impudência deles como o povo.
    O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
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