quinta-feira, 5 de abril de 2012

 
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05/04/2012 - 15h21 / Atualizada 05/04/2012 - 16h44

Amazônia Legal registra "possível" desmatamento em área de 389 km² no 1º trimestre

Camila Campanerut
Do UOL, em Brasília
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Levantamento realizado pelo Deter (sistema de detecção em tempo real) do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)  identificou que, no primeiro trimeste deste ano, foram registrados 389 quilômetros quadrados (km²) de áreas de alerta para "possíveis" desmatamentos nos nove Estados que compõem a Amazônia Legal. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, que divulgou os dados nesta quinta-feira, o termo "possíveis" é utilizado porque variações de visibilidade impedem uma medição precisa.
Dos 389km², 22 km² foram resultados de pontos identificados em janeiro, 307 km², em fevereiro e 60 km², em março. No mesmo período do ano passado, a área de "possível desmatamento" era 135 km², sendo que em janeiro de 2011, foram detectados 18km²; em fevereiro, 1km²; e, em março, 116 km².
Melhor visibilidade
O presidente do Inpe, Gilberto Câmara, justifica que a maior visibilidade na região acabou gerando um aumento na identificação dos possíveis desmatamentos. Segundo Câmara, a análise dos dados de 2011 ficou comprometida pela presença de nuvens na região de onde os satélites tiraram as fotos e fazem o acompanhamento mensal de vários trechos do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
"Este ano, já tivemos praticamente visibilidade total. Então, ano passado, não havia desmatamento detectado porque nós não víamos nada. Não é correto falarmos que há evidências de aumento do desmatamento no Mato Grosso [por exemplo]", argumenta Câmara.
Já ao comparar os dados mais consolidados, em agosto de 2010 a março de 2011, o Deter  registrou 1.371,47 km² de áreas de alerta de desmatamento,  enquanto entre agosto de 2011 a março de 2012, o total chegou a 1398, 47 km², ou seja, um aumento de  27km².
Roraima foi campeão
Dos nove Estados, três apresentaram aumento significativo no desmatamento: Roraima (363%), Mato Grosso (96%) e Rondônia (9,7%), no período de agosto de 2011 a março de 2012. Nos demais estados houve redução: Pará (-41%); Amazonas (-38%); Maranhão (-73%); Acre (-45%) e Tocantins (-30%).
Uma das possibilidades do aumento do desmatamento registrado é a migração de atividades econômicas do Pará para Roraima.  Diante dos focos em Roraima e Mato Grosso, a ministra Izabella Teixeira afirmou que já há equipes do Ibama e da Polícias Rodoviária Federal e da Polícia Federal em campo para identificar as causas do aumento nas ações nas regiões.
Código Florestal
Apenas nos três primeiros meses deste ano, foram aplicadas R$ 49,5 milhões em multas, informou o Ministério.
“O que nós temos de informação em campo está associada ao debate do Código Florestal. Ainda tem gente dizendo que você pode desmatar que vai ser anistiado, mas tem muita gente também achando que o Ibama não poderia multar. Agora, eu não posso afirmar que é por causa disso  [que houve aumento em alguns Estados]”, afirmou a ministra.
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  1. Avatar de FAZENDINHA

    FAZENDINHA

    39 minutos atrás
    A DERROCADA DA RAÇA HUMANA ESTÁ CADA VEZ MAIS PRÓXIMA !!! ESTÃO DESTRUINDO A NOSSA SOBREVIVÊNCIA NESTE PLANETA !!!
  2. Avatar de oxi!

    oxi!

    50 minutos atrás
    Será que neste Brasil imenso não tem uma pessoa decente, um político correto que possa acabar com esses desmatamentos.Será que é tão dificil pegar e punir essas pessoas?
  3. Avatar de TSTJE

    TSTJE

    53 minutos atrás
    Esse é o modelo de crescimento atual, o modelo predatório, que visa o crescimento a qualquer custo, e o pior de tudo, é o sentido de impotência, pois vemos isso e não podemos fazer nada, já que quem deveria fiscalizar é conivente e as vezes o próprio predador.
  4. Avatar de FABIO1313

    FABIO1313

    1 hora atrás
    Pode se perceber que esse monitoramento esta sendo feito no chutometro, apesar de toda a tecnologia existente, pois se realmente foi desmatada uma area do tamanho do estado de Goias em apenas 3 meses, quer dizer que ate o final do ano nao restara mais nada da Amazonia, pq nao utilizam as fotos dos satelites para identificar e punir os responsaveis...
  5. Avatar de Pele Não

    Pele Não

    1 hora atrás
    "E os homens morrerão afogados por suas próprias mãos." "Não é a inteligência que move o mundo é o dinheiro." “Pensar é o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se dediquem a ele." Henry Ford
  6. Avatar de Sassagudo

    Sassagudo

    1 hora atrás
    O estado INTEIRO de goiás tem 340 km2 ??? Que falta de atenção... e revisão...
  7. Avatar de aajrbr

    aajrbr

    1 hora atrás
    É LAMENTAVEL que não saibamos a geografia basica. A area de 389kilometros quadrados não corresponde a area do estado de Goias que é é de 340.103,46 km2 ou seja 1000 vezes maior. É por isso que imobilizamos o BRASIL. POR pura falta de competencia de nossos despreparados ecologistas.a proposito para os que não sabem somente a amazonia brasileira é maior que a europa ocidental, e só o ESTADO DO AMAZONAS , CORRESPONDE COM SEUS 1MILHÃO E QUINHENTOS MIL KILOMETROS QUADRADOS A TRÊS FRANÇAS. POR FAVOR DEIXEMOS OS NOSSOS PIONEIROS COLONIZAR NOSSO TERRITORIO E NÃO CONFUNDAM COLONIZAÇÃO COM DEVASTAÇÃO. ESTES INTERESSES EM DEIXAR AREAS MAIOR QUE A EUROPA OCIDENTAL DESOCUPADOS , SÃO DE QUALQUER LUGAR MENOS DE BRASILEIROS QUE AMAM ESTE PAÍS.
    1. Avatar de Sassagudo

      Sassagudo

      46 minutos atrás
      Discordo frontalmente!!! O que frequentemente testemunhamos é uma colonização incompetente que acaba em devastação. Se não sabem cuidar, deixe como está (preservada). Logo nas saídas de quaisquer estradas, bem próximos as cidades (principalmente as grandes) vemos os contra-exemplos de colonização. Terras abandonadas, erosão e etc. Muitas coisas imobilizam o Brasil. E não estão propriamente na Amazônia e sim em Brasília. Consertemos o que está errado antes de destruir mais.
  8. Avatar de Amadeu

    Amadeu

    1 hora atrás
    Cidadão. Como justificar aos participantges do Rio+20 o que acontece com a amazônia ? O Código Florestal que é bom não é votado. Assuntos vitais para o país, como as reformas, não são encaradas; vamos empurrando com a barriga e vivendo de factóides como as anunciadas pelo governo no iníco da semana. Rvergonhoso.
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