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Crise na saúde deixa população sem medicamentos
Até mesmo remédios de uso contínuo não têm sido disponibilizados nas unidades
O caos na saúde pública de Marília se instalou também na distribuição de remédios à população. Praticamente todos os postos de saúde da cidade possuem listas afixadas nas farmácias com a denominação dos medicamentos em falta.
Só no posto do Santa Antonieta, zona norte, essa lista tem 21 itens, contendo medicações básicas à população como AAS, diclofenaco, dimeticona, diclofenaco de sódio e xarope dexclorfeniramina.
Pelo que indicam os pacientes desses postos a situação se prolonga há meses. A dona de casa Silvia Elídia de Almeida, 46, por exemplo, é vítima da falta de medicamentos no posto do Santa Antonieta desde outubro do ano passado.
Ela não tem conseguido o cardamazepina, o bromoprida, as pomadas e o colírio, para o tratamento da filha Renata, 21, portadora da rara doença de Urbachwithe ou a Hialinose Cutâneo Mucosa.
No Brasil há apenas sete casos dessa doença que além de atingir tecidos sensíveis como a boca, olhos e pele, também afeta o sistema nervoso central e causa surtos de desequilíbrio psíquico. Por isso o uso contínuo de remédios é essencial para o controle da doença.
“Gasto pelo menos R$ 100 todo mês para suprir os remédios que o posto não fornece. Muitas vezes deixo de comprar o leite, que é a base da alimentação dela devido às feridas na boca e garganta para comprar medicamentos”, desabafa Sílvia.
Ao saber que os remédios acabaram e sem um retorno dos funcionários do posto de saúde de quando a farmácia será reabastecida, a dona de casa foi até a farmácia popular com dinheiro emprestado pelo filho mais velho para repor a medicação que a filha tanto precisa.
“Eu não posso trabalhar, muito menos ela e ficamos dependendo do posto de saúde e da boa vontade da área pública”, conta.
Sem opção, usuários compram remédios
Com duas receitas na mão, a aposentada Maria José dos Santos, 56, mostrou na tarde de ontem para a reportagem do Jornal Diário os medicamentos que ela sabe que não terá na farmácia. “A maior parte das vezes tiro do meu bolso e não adianta reclamar para quem me atende. A solução é ir até a farmácia e comprar para não piorar o quadro de saúde”.
Na lista afixada no posto do jardim Santa Antonieta também estão os medicamentos carbamazepina, losartana, nifedipina, metoprolol, bromoprida, clonazepam, prometazina, clonidina, ciprofloxacino, norfloxacino, albendazol, bisacodil, ácido valprórico, levotiroxina de 25mcg e 50 mcg, levodopa+benserazida e levodopa+carbidopa.
O secretário da saúde Júlio Zorzeto alegou na tarde de ontem que estava resolvendo os trâmites para obtenção dos medicamentos e que o atraso da remessa se deu por conta de uma mudança no sistema de licitação.
“Sei que isso explica, mas não justifica o atraso no repasse dos remédios, mas o problema não foi de planejamento e apenas burocrático”, disse Zorzeto.
Apesar das explicações, o secretário não soube dizer quando o estoque das farmácias será regularizado.
O caos na saúde pública de Marília se instalou também na distribuição de remédios à população. Praticamente todos os postos de saúde da cidade possuem listas afixadas nas farmácias com a denominação dos medicamentos em falta.
Só no posto do Santa Antonieta, zona norte, essa lista tem 21 itens, contendo medicações básicas à população como AAS, diclofenaco, dimeticona, diclofenaco de sódio e xarope dexclorfeniramina.
Pelo que indicam os pacientes desses postos a situação se prolonga há meses. A dona de casa Silvia Elídia de Almeida, 46, por exemplo, é vítima da falta de medicamentos no posto do Santa Antonieta desde outubro do ano passado.
Ela não tem conseguido o cardamazepina, o bromoprida, as pomadas e o colírio, para o tratamento da filha Renata, 21, portadora da rara doença de Urbachwithe ou a Hialinose Cutâneo Mucosa.
No Brasil há apenas sete casos dessa doença que além de atingir tecidos sensíveis como a boca, olhos e pele, também afeta o sistema nervoso central e causa surtos de desequilíbrio psíquico. Por isso o uso contínuo de remédios é essencial para o controle da doença.
“Gasto pelo menos R$ 100 todo mês para suprir os remédios que o posto não fornece. Muitas vezes deixo de comprar o leite, que é a base da alimentação dela devido às feridas na boca e garganta para comprar medicamentos”, desabafa Sílvia.
Ao saber que os remédios acabaram e sem um retorno dos funcionários do posto de saúde de quando a farmácia será reabastecida, a dona de casa foi até a farmácia popular com dinheiro emprestado pelo filho mais velho para repor a medicação que a filha tanto precisa.
“Eu não posso trabalhar, muito menos ela e ficamos dependendo do posto de saúde e da boa vontade da área pública”, conta.
Sem opção, usuários compram remédios
Com duas receitas na mão, a aposentada Maria José dos Santos, 56, mostrou na tarde de ontem para a reportagem do Jornal Diário os medicamentos que ela sabe que não terá na farmácia. “A maior parte das vezes tiro do meu bolso e não adianta reclamar para quem me atende. A solução é ir até a farmácia e comprar para não piorar o quadro de saúde”.
Na lista afixada no posto do jardim Santa Antonieta também estão os medicamentos carbamazepina, losartana, nifedipina, metoprolol, bromoprida, clonazepam, prometazina, clonidina, ciprofloxacino, norfloxacino, albendazol, bisacodil, ácido valprórico, levotiroxina de 25mcg e 50 mcg, levodopa+benserazida e levodopa+carbidopa.
O secretário da saúde Júlio Zorzeto alegou na tarde de ontem que estava resolvendo os trâmites para obtenção dos medicamentos e que o atraso da remessa se deu por conta de uma mudança no sistema de licitação.
“Sei que isso explica, mas não justifica o atraso no repasse dos remédios, mas o problema não foi de planejamento e apenas burocrático”, disse Zorzeto.
Apesar das explicações, o secretário não soube dizer quando o estoque das farmácias será regularizado.
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3 Comentário(s)
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- Bom se o problema é por mudança na licitação então eu pergunto e acredito que a população também queira saber: _Por que há 3 meses não se encontra AAS 100mg, Carbamazepina 200mg, Clonazepan 2mg, Clonidina, Bromoprida gts, Dimeticona cp e gts entre alguns outros medicamentos básicos para todas as faixas etárias na maioria das UBS e USFs? A licitação demora 3 meses e mais para ser concluída? Então pq jánão se programam para o ano todo e o responsável pela compra não controla isto. Minha mãe gasta R$ 285,00/mês em medicamentos que não são padronizados como diacereína, cálcio etc...e com os básicos em falta, este valor está ainda maior e ela recebe 1 salário apenas. Porém o mais engraçado é que na farmácia popular municipal se encontra todos ou quase todos esses medicamentos para compra. Engraçado né, pq os medicamentos são os mesmos das unidades bem como os fornecedores...
- isso é uma vergonha remedio de uso controlado que nao pode falta ja é o segundo mes que eu vo no posto de saude e nao encontro marilia esta falida ate remedio esta faltando
- ESTA EXPLICACAO DO ZORZETO NAO CONVENCE MAIS NINGUEM.GHEGA DE TENTAR ENGANAR A POPULACAO.....
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