quarta-feira, 6 de março de 2013

Corinthians mira liderança e recorde em partida contra Tijuana no México

Atual campeão da Libertadores, o Timão não perde há 16 jogos no torneio - são 14 pela campanha vitoriosa do ano passado, mais dois neste ano, San José e Millonarios

TITULAR - Danilo concede entrevista no México sobre partida desta noite contra Tijuana pela Libertadores
O Corinthians pode tornar-se líder do Grupo 5 da Libertadores hoje, às 22h, caso vença o Tijuana, no México, e igualar a maior série invicta da história da Libertadores. E para chegar a essa marca, a equipe de Tite contrariou um aspecto histórico do torneio: apanha mais do que bate.
Atual campeão, o Corinthians não perde há 16 jogos - são 14 pela campanha passada, em que conquistou invicto o título, mais dois neste ano, San José e Millonarios.
Caso não seja derrotado pelo Tijuana, líder do grupo com seis pontos (o Corinthians tem quatro), igualará a marca do Sporting Cristal, do Peru, que passou 17 jogos sem perder na década de 60. Se acabou punido pela Conmebol por causa de sua torcida, dentro de campo seu desempenho lhe valeu até o troféu fair play em 2012.
Pois nos 16 jogos em questão, o time fez 60 faltas a menos do que recebeu, em dez dos jogos apanhou mais do que bateu, e levou menos cartões amarelos e vermelhos em relação aos adversários.
Nas últimas semanas, Tite tem insistido neste ponto, que ao longo dos anos levanta discussões no torneio.
“[A disciplina] faz rever conceitos, passa da questão de ganhar ou perder. Falo aos atletas: “Quer fazer fair play? Faça sendo verdadeiro, ganhe sendo melhor, mas não queira vencer enganando’.”
Telê Santana, em 1992, no São Paulo, ameaçou abandonar a Libertadores por considerá-la violenta. Na década de 70, os clubes europeus queixaram-se da violência nos jogos e alguns abriram mão de enfrentar os sul-americanos no Mundial interclubes, torneio embrionário do Mundial de Clubes.
“Podem olhar as estatísticas, o Corinthians não é faltoso, não é uma característica nossa e não será”, disse o treinador, domingo, após o empate contra o Santos.
No México, uma das preocupações é o gramado sintético. “É muito diferente, quem joga bola sabe”, disse Tite, que deve repetir o time que venceu o Millonarios, no Pacaembu, há uma semana, com Danilo e Renato Augusto no meio, e Pato e Guerrero formando o ataque.




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