Projeto Mazzaropi chega à cidade
Cineasta André Luiz Mazzaropi propõe filme
sobre a história de Marília e vai produzir curta em homenagem a seu pai,
Amacio Mazzaropi, com Alexandre Estevanato
Começou ontem com a exibição do filme “Betão Ronca Ferro” e exposição fotográfica, o projeto Tem Um Jeca na Cidade - 100 Anos de Mazzaropi. Uma realização da Secretaria Municipal de Cultura. Para execução das atividades estão em Marília André Luiz Mazzaropi, filho do cineasta e o roteirista e cineasta Luiz Carlos Schroder. Ambos falaram ao Diário das pretensões e projetos para a cidade.
O centenário de Amacio Mazzaropi se deu em 9 de abril deste ano. Ele faleceu em 13 de junho de 1981. Para manter vivo seu legado artístico, o ator, comediante e cineasta André Luiz Mazzaropi leva para o todo o país desde setembro de 1983 o show “O Filho do Jeca: Tem Um Jeca na Cidade”, um show cômico, musical caipira. O texto escrito por Mazzaropi é contado pelo filho caçula. “O Mazzaropi não teve filhos naturais, criou cinco e sou o caçula deles”, disse André, o único ainda vivo.
De família abastada da cidade de Taubaté, André conheceu Mazzaropi aos 11 anos de idade e sempre quis ser artista. Passou a perseguir seu ídolo. Aos 16 anos foi morar com ele em São Paulo. Cuidou do “pai” durante dois anos a partir de 1974 quando Mazzaropi foi vítima de um câncer de medula. Nascia aí mais que a relação de amizade. “Ali nasceu o filho do Jeca, personagem que adotei mais adiante e vivi em seus últimos quatro filmes”, frisou André. Ele conta que a grande paixão do pai, apesar de ter se destacado no cinema era o circo. Com ele fez 901 shows. “Nesta construção artística e pessoal ele se tornou meu pai.”
No próximo domingo, em Marília, André completará 1.591 apresentações de seu show. Em todas as cidades bancadas pelas prefeituras. Na mostra de cinema traz os filmes que têm direito de exibição e ainda das fotos com cenas da vida de Amacio Mazzaropi, desde menino.
Produção
André Mazzaropi também conheceu o mariliense Alexandre Estevanato e juntos devem produzir um curta em homenagem a Mazzaropi. Para tanto começam a buscar patrocínio e com o filme pronto fazer circular por 150 festivais espalhados pelo país.
Com eles, está o roteirista Luiz Carlos Schroder. André e Luiz querem propor à cidade longa sobre Marília. A história da cidade é peculiar e Schroder fala em recontar um conto, destacar a importância cultural e o fortalecimento. “Esquecem as pessoas. Pensamos num filme para as pessoas se verem no projeto. Cada região tem sua história... É preciso sensibilidade para cuidar da nossa gente, a nossa história (do Brasil) ficou à deriva”, enfatiza Schroder destacando a falta de investimento do país na própria cultura.
Começou ontem com a exibição do filme “Betão Ronca Ferro” e exposição fotográfica, o projeto Tem Um Jeca na Cidade - 100 Anos de Mazzaropi. Uma realização da Secretaria Municipal de Cultura. Para execução das atividades estão em Marília André Luiz Mazzaropi, filho do cineasta e o roteirista e cineasta Luiz Carlos Schroder. Ambos falaram ao Diário das pretensões e projetos para a cidade.
O centenário de Amacio Mazzaropi se deu em 9 de abril deste ano. Ele faleceu em 13 de junho de 1981. Para manter vivo seu legado artístico, o ator, comediante e cineasta André Luiz Mazzaropi leva para o todo o país desde setembro de 1983 o show “O Filho do Jeca: Tem Um Jeca na Cidade”, um show cômico, musical caipira. O texto escrito por Mazzaropi é contado pelo filho caçula. “O Mazzaropi não teve filhos naturais, criou cinco e sou o caçula deles”, disse André, o único ainda vivo.
De família abastada da cidade de Taubaté, André conheceu Mazzaropi aos 11 anos de idade e sempre quis ser artista. Passou a perseguir seu ídolo. Aos 16 anos foi morar com ele em São Paulo. Cuidou do “pai” durante dois anos a partir de 1974 quando Mazzaropi foi vítima de um câncer de medula. Nascia aí mais que a relação de amizade. “Ali nasceu o filho do Jeca, personagem que adotei mais adiante e vivi em seus últimos quatro filmes”, frisou André. Ele conta que a grande paixão do pai, apesar de ter se destacado no cinema era o circo. Com ele fez 901 shows. “Nesta construção artística e pessoal ele se tornou meu pai.”
No próximo domingo, em Marília, André completará 1.591 apresentações de seu show. Em todas as cidades bancadas pelas prefeituras. Na mostra de cinema traz os filmes que têm direito de exibição e ainda das fotos com cenas da vida de Amacio Mazzaropi, desde menino.
Produção
André Mazzaropi também conheceu o mariliense Alexandre Estevanato e juntos devem produzir um curta em homenagem a Mazzaropi. Para tanto começam a buscar patrocínio e com o filme pronto fazer circular por 150 festivais espalhados pelo país.
Com eles, está o roteirista Luiz Carlos Schroder. André e Luiz querem propor à cidade longa sobre Marília. A história da cidade é peculiar e Schroder fala em recontar um conto, destacar a importância cultural e o fortalecimento. “Esquecem as pessoas. Pensamos num filme para as pessoas se verem no projeto. Cada região tem sua história... É preciso sensibilidade para cuidar da nossa gente, a nossa história (do Brasil) ficou à deriva”, enfatiza Schroder destacando a falta de investimento do país na própria cultura.
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