terça-feira, 10 de janeiro de 2012


Previdência paga R$ 364,6 mi a 36 mil beneficiários da cidade

Crescimento no valor pago em relação a 2010 é de 11,4%


De acordo com balanço mensal realizado pela gerência regional da Previdência Social em Marília em 2011 foram pagos em benefícios na cidade R$ 364,6 milhões contra R$ 327,3 em 2010. O crescimento do comparativo nos períodos é de 11,4%.
Nos doze meses o número de pessoas que receberam salário da previdência cresceu 4%. No ano passado 35.995 beneficiários receberam do INSS. Em 2010 esse número era de 34.622 mil. Em toda região que engloba oito municípios vizinhos são 46.059 beneficiários.
Segundo a chefe de beneficiários do INSS de Marília, Sonia Iara Peixoto, a média salarial em 2011 foi de R$ 840,20 em 2010 o valor era de R$ 787,62.
O aposentado Aristeu Chicareli, 80, acredita que o salário da previdência está defasado e injusto para as pessoas que trabalham e contribuem durante toda a vida. “Sempre trabalhamos muito e quando paramos recebemos salários baixos. Se não economizar passa fome. É necessário um reajuste urgente”.
DÉFICIT
O saldo entre a arrecadação e a contribuição dos trabal.
hadores ativos e o pagamento de beneficiários gerou em 2011 um déficit de 47,3% no caixa da previdência social da gerência regional de Marília.
Em todo o ano foram pagos R$ 364,6 milhões enquanto a receita gerada em folhas de pagamentos foi de R$ 253,7 milhões.
Em 2010 o déficit foi maior com 48,6%. No total foram pagos em benefícios de aposentadoria e pensões R$ 327,3 milhões contra R$ 220,5 milhões que entraram nas contas da previdência.
Segundo a chefe de benefício da gerência de Marília, Sonia Iara Peixoto, a questão da arrecadação é influenciada diretamente pelo índice de desemprego e existência de empregos informais, o que resultou no saldo negativo. Na busca para amenizar os danos, a previdência está investindo em trabalhos e palestras para diminuir a informalidade e incentivar a arrecadação. “Agora temos casos como de micro empresários e donas de casa que podem recolher, o que antes não existia. Esperamos que 2012 seja um ano com déficit ainda menor, já que tivemos queda no comparativo entre 2010 e 2011”.



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