PF flagra rede de pedofilia na região
Operação desmonta rede internacional desvendada pela Interpol
A Polícia Federal de Marília esteve ontem na cidade de Ibirarema para cumprir mandado de busca e apreensão em residência identificada como receptora e distribuidora de conteúdos de pedofilia, através da operação Helsing deflagrada pela Interpol do Reino Unido que busca envolvidos no Brasil.
O suspeito não foi encontrado e também não se apresentou até o término das buscas, mas foram apreendidos quatro HDs e diversos CDs e DVDs com material de pedofilia, além de softwares piratas e filmes pornográficos, segundo o delegado da Polícia Federal de Marília, José Navas Filho.
O computador do suspeito estava ligado e baixando conteúdos da internet, a partir de redes de compartilhamento de arquivos. “Ainda não sabemos o que pode ser o conteúdo que estava sendo baixado por estar protegido por senha”.
A investigação tem a cooperação do FBI, que montou uma operação internacional de combate à pedofilia, resultando na identificação dos usuários brasileiros ativos na troca deste tipo de material.
A Polícia Federal foi à busca da origem e distribuição das imagens e arquivos referentes à da rede Gigatribe e prendeu na semana passada o pedófilo “Preteenrio”, na cidade de Campinas (SP), com cerca de 500 arquivos de fotos e vídeos armazenados no computador.
Na continuidade das investigações, a Polícia Federal em Marília identificou o outro membro da rede de pedofilia, que atua na região. As fotos foram interceptadas pela PF e analisadas, revelando se tratar de relação sexual entre crianças, tanto heterossexuais como homossexuais, armazenadas e compartilhadas pelos membros da rede de pedofilia.
. A operação se valeu de um perfil falso feito por policiais federais para se infiltrar na rede de pedofilia. “Foi passando-se por um deles que foi possível identificar membros do esquema criminoso”, disse Navas.
De acordo com dados técnicos o dono do material apreendido em Ibirarema atuava na mesma rede de “Preteenrio” e era responsável por trafegar arquivos com conteúdo de pornografia infantil.
A mãe do suspeito chegou a ligar para o filho no momento da operação, que conversou por telefone com o delegado da Polícia Federal. “Ele não quis se apresentar e também não informou onde estaria”, disse Navas.
O suspeito não é considerado foragido, mas todo o material apreendido será analisado pela perícia técnica, segundo Navas. As informações serão cruzadas com a base de dados de fotos de pedofilia para localizar arquivos que eventualmente estejam armazenados localmente em um dos diversos HDs apreendidos.
Não é possível saber se as imagens interceptadas nas transferências ou as apreendidas nos HDs locais seriam produzidas pelos investigados ou por estes distribuídas apenas. A identidade ou nacionalidade das crianças ainda não puderem ser atestadas.
Segundo informações da PF, a pena prevista para o simples armazenamento de imagens de conteúdo pornográfico, envolvendo crianças ou adolescentes, resulta em uma pena de 1 a 4 anos.
A troca dos arquivos (distribuição em mídias ou redes computacionais) eleva a pena para 3 a 6 anos. E se for comprovado que o investigado foi quem produziu as imagens ou se este comercializava os vídeos/imagens, a pena pode chegar a 8 anos.
A Polícia Federal de Marília esteve ontem na cidade de Ibirarema para cumprir mandado de busca e apreensão em residência identificada como receptora e distribuidora de conteúdos de pedofilia, através da operação Helsing deflagrada pela Interpol do Reino Unido que busca envolvidos no Brasil.
O suspeito não foi encontrado e também não se apresentou até o término das buscas, mas foram apreendidos quatro HDs e diversos CDs e DVDs com material de pedofilia, além de softwares piratas e filmes pornográficos, segundo o delegado da Polícia Federal de Marília, José Navas Filho.
O computador do suspeito estava ligado e baixando conteúdos da internet, a partir de redes de compartilhamento de arquivos. “Ainda não sabemos o que pode ser o conteúdo que estava sendo baixado por estar protegido por senha”.
A investigação tem a cooperação do FBI, que montou uma operação internacional de combate à pedofilia, resultando na identificação dos usuários brasileiros ativos na troca deste tipo de material.
A Polícia Federal foi à busca da origem e distribuição das imagens e arquivos referentes à da rede Gigatribe e prendeu na semana passada o pedófilo “Preteenrio”, na cidade de Campinas (SP), com cerca de 500 arquivos de fotos e vídeos armazenados no computador.
Na continuidade das investigações, a Polícia Federal em Marília identificou o outro membro da rede de pedofilia, que atua na região. As fotos foram interceptadas pela PF e analisadas, revelando se tratar de relação sexual entre crianças, tanto heterossexuais como homossexuais, armazenadas e compartilhadas pelos membros da rede de pedofilia.
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De acordo com dados técnicos o dono do material apreendido em Ibirarema atuava na mesma rede de “Preteenrio” e era responsável por trafegar arquivos com conteúdo de pornografia infantil.
A mãe do suspeito chegou a ligar para o filho no momento da operação, que conversou por telefone com o delegado da Polícia Federal. “Ele não quis se apresentar e também não informou onde estaria”, disse Navas.
O suspeito não é considerado foragido, mas todo o material apreendido será analisado pela perícia técnica, segundo Navas. As informações serão cruzadas com a base de dados de fotos de pedofilia para localizar arquivos que eventualmente estejam armazenados localmente em um dos diversos HDs apreendidos.
Não é possível saber se as imagens interceptadas nas transferências ou as apreendidas nos HDs locais seriam produzidas pelos investigados ou por estes distribuídas apenas. A identidade ou nacionalidade das crianças ainda não puderem ser atestadas.
Segundo informações da PF, a pena prevista para o simples armazenamento de imagens de conteúdo pornográfico, envolvendo crianças ou adolescentes, resulta em uma pena de 1 a 4 anos.
A troca dos arquivos (distribuição em mídias ou redes computacionais) eleva a pena para 3 a 6 anos. E se for comprovado que o investigado foi quem produziu as imagens ou se este comercializava os vídeos/imagens, a pena pode chegar a 8 anos.
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