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Corrupção no gabinete do prefeito: MP pede afastamento de Nelsinho
Juiz está com pedido de liminar nas mãos e pode decidir hoje
O Ministério Público pediu oficialmente e a Justiça analisa o afastamento do chefe de gabinete e secretário da Fazenda, Nelson Granciéri, homem forte do governo Mário Bulgareli e Ticiano Toffoli. Ele é acusado de corrupção por cobrar propina de empresas para liberar o pagamento de serviços da prefeitura.
O pedido está nas mãos do juiz Valdeci Mendes de Oliveira, da 4ª Vara Cível de Marília, que pode decidir hoje pela liminar e abertura da ação de improbidade administrativa. O MP argumenta que é preciso afastar Nelsinho sob risco de intervenção na instrução do processo.
Segundo a denúncia, em um caso Granciéri embolsou indevidamente mais de R$ 75.8 mil. Na ação, testemunhas comprovam o crime. Uma delas afirmou que as negociações eram feitas na agência bancária onde a construtora mantém conta ou no escritório da empresa.
A testemunha ainda confirmou ter dado R$ 10 mil para o assessor, que fazia as cobranças em nome do secretário no esquema fraudulento de pagamento de propinas com dinheiro público.
De acordo com ação assinada pela promotora de Justiça Rita de Cássia Bérgamo, o chefe de gabinete do governo Bulgareli/Toffoli exigia 10% de propina para que fosse liberado o pagamento da prefeitura para a empreiteira.
Segundo o MP, as obras que tinham dinheiro desviado eram da área da Educação. Três delas são reformas em escolas municipais.
A assessoria do MP em São Paulo enviou release sobre o caso. Segundo a nota, o inquérito relata também outras formas de pagamentos de propina para Nelsinho. Depósito na conta bancária do chefe de gabinete e até pagamentos de contas de cartões de crédito da sua esposa, além de dinheiro vivo, eram formas usadas para ele receber do empreiteiro. O Diário procurou os acusados e também a assessoria de imprensa da prefeitura, mas não teve retorno. A assessoria informou apenas através de email que o secretário estava numa reunião sem previsão de término.
Propina paga cartão da esposa
Segundo o MP, inquérito mostra detalhes e valores dos pagamentos feitos ao secretário Nelsinho. Num deles a empresa confirma ter depositado R$ 14.250 como parte de pagamento na conta bancária de Nelsinho, além de quitar débitos pessoais do secretário. As investigações mostram ainda que empreiteira pagou, por exemplo, dois boletos de cartão de crédito da esposa de Nelsinho, nos valores de R$ 4 mil e de R$ 1.244,98.
Na negociação com o dinheiro público foi pago ainda um boleto no valor de R$ 685 emitido por uma loja de material de construção.
“Nelson, ao exigir dos representantes da empresa contratada pela Prefeitura valores indevidos, sob pena de não liberar o pagamento a que faziam jus, violou o princípio da probidade, legalidade e moralidade”, diz a ação.
. Caso aceita a ação, além do pedido de afastamento do secretário dos dois cargos que ocupa na prefeitura, o MP pede que ele e o assessor sejam condenados a perda das funções devolução do dinheiro obtido ilicitamente, cassação dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público ou dele receber benefícios.
Gabinete faz escola desde à época Camarinha
A cobrança de propina montada por Nelsinho no gabinete da prefeitura lembra antigos esquemas de outro chefe de gabinete, Carlos Umberto Garrossino, homem forte da gestão do ex-prefeito Abelardo Camarinha e preso em flagrante em 98 pela Polícia Federal numa tentativa de extorsão.
As formas de extorsão e achaque com dinheiro público, seja Carlinhos pagando ou Nelsinho cobrando propina, revelam que nada mudou nos últimos 16 anos da administração pública em Marília.
A sucessão de Bulgareli pelas mãos de Camarinha manteve nos bastidores do governo os velhos esquemas. Carlinhos ficou na prefeitura por diversos anos. Nelsinho é chefe de gabinete há sete anos e centralizou todos os contratos em sua mão.
Como chefe de gabinete é ele quem decide o que será pago. Como secretário da Fazenda escolhe quais cheques e ordens de pagamento a fornecedores devem ser liberados.
Não apenas essa mas outras investigações também apontam que o desvio de dinheiro do contribuinte que paga IPTU e outros impostos sempre continuou na prefeitura. Uma delas está na força-tarefa do MP que investiga pagamento de propina para Camarinha e Bulgareli na máfia da merenda.
O caso de repercussão nacional indica que em 2006 Bulgareli e o deputado federal dividiam 10% da propina paga pela SP Alimentação, que fornece a merenda escolar até hoje em Marília.
O escândalo conhecido como máfia da merenda mostrava que os dois rachavam meio a meio o dinheiro sujo roubado da merenda das crianças. O esquema também foi descoberto após denúncia de um empresário.
Segundo investigações, o rombo da máfia da merenda em Marília, mantida por Camarinha e Bulgareli, pode chegar a R$ 4,5 milhões. O Ministério Público Federal que também acompanha o caso junto com uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara de Marília, em laudo, suspeita que já foram constatadas diversas irregularidades nos contratos.
O Ministério Público pediu oficialmente e a Justiça analisa o afastamento do chefe de gabinete e secretário da Fazenda, Nelson Granciéri, homem forte do governo Mário Bulgareli e Ticiano Toffoli. Ele é acusado de corrupção por cobrar propina de empresas para liberar o pagamento de serviços da prefeitura.
O pedido está nas mãos do juiz Valdeci Mendes de Oliveira, da 4ª Vara Cível de Marília, que pode decidir hoje pela liminar e abertura da ação de improbidade administrativa. O MP argumenta que é preciso afastar Nelsinho sob risco de intervenção na instrução do processo.
Segundo a denúncia, em um caso Granciéri embolsou indevidamente mais de R$ 75.8 mil. Na ação, testemunhas comprovam o crime. Uma delas afirmou que as negociações eram feitas na agência bancária onde a construtora mantém conta ou no escritório da empresa.
A testemunha ainda confirmou ter dado R$ 10 mil para o assessor, que fazia as cobranças em nome do secretário no esquema fraudulento de pagamento de propinas com dinheiro público.
De acordo com ação assinada pela promotora de Justiça Rita de Cássia Bérgamo, o chefe de gabinete do governo Bulgareli/Toffoli exigia 10% de propina para que fosse liberado o pagamento da prefeitura para a empreiteira.
Segundo o MP, as obras que tinham dinheiro desviado eram da área da Educação. Três delas são reformas em escolas municipais.
A assessoria do MP em São Paulo enviou release sobre o caso. Segundo a nota, o inquérito relata também outras formas de pagamentos de propina para Nelsinho. Depósito na conta bancária do chefe de gabinete e até pagamentos de contas de cartões de crédito da sua esposa, além de dinheiro vivo, eram formas usadas para ele receber do empreiteiro. O Diário procurou os acusados e também a assessoria de imprensa da prefeitura, mas não teve retorno. A assessoria informou apenas através de email que o secretário estava numa reunião sem previsão de término.
Propina paga cartão da esposa
Segundo o MP, inquérito mostra detalhes e valores dos pagamentos feitos ao secretário Nelsinho. Num deles a empresa confirma ter depositado R$ 14.250 como parte de pagamento na conta bancária de Nelsinho, além de quitar débitos pessoais do secretário. As investigações mostram ainda que empreiteira pagou, por exemplo, dois boletos de cartão de crédito da esposa de Nelsinho, nos valores de R$ 4 mil e de R$ 1.244,98.
Na negociação com o dinheiro público foi pago ainda um boleto no valor de R$ 685 emitido por uma loja de material de construção.
“Nelson, ao exigir dos representantes da empresa contratada pela Prefeitura valores indevidos, sob pena de não liberar o pagamento a que faziam jus, violou o princípio da probidade, legalidade e moralidade”, diz a ação.
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Veja o infográfico da notíciaGabinete faz escola desde à época Camarinha
A cobrança de propina montada por Nelsinho no gabinete da prefeitura lembra antigos esquemas de outro chefe de gabinete, Carlos Umberto Garrossino, homem forte da gestão do ex-prefeito Abelardo Camarinha e preso em flagrante em 98 pela Polícia Federal numa tentativa de extorsão.
As formas de extorsão e achaque com dinheiro público, seja Carlinhos pagando ou Nelsinho cobrando propina, revelam que nada mudou nos últimos 16 anos da administração pública em Marília.
A sucessão de Bulgareli pelas mãos de Camarinha manteve nos bastidores do governo os velhos esquemas. Carlinhos ficou na prefeitura por diversos anos. Nelsinho é chefe de gabinete há sete anos e centralizou todos os contratos em sua mão.
Como chefe de gabinete é ele quem decide o que será pago. Como secretário da Fazenda escolhe quais cheques e ordens de pagamento a fornecedores devem ser liberados.
Não apenas essa mas outras investigações também apontam que o desvio de dinheiro do contribuinte que paga IPTU e outros impostos sempre continuou na prefeitura. Uma delas está na força-tarefa do MP que investiga pagamento de propina para Camarinha e Bulgareli na máfia da merenda.
O caso de repercussão nacional indica que em 2006 Bulgareli e o deputado federal dividiam 10% da propina paga pela SP Alimentação, que fornece a merenda escolar até hoje em Marília.
O escândalo conhecido como máfia da merenda mostrava que os dois rachavam meio a meio o dinheiro sujo roubado da merenda das crianças. O esquema também foi descoberto após denúncia de um empresário.
Segundo investigações, o rombo da máfia da merenda em Marília, mantida por Camarinha e Bulgareli, pode chegar a R$ 4,5 milhões. O Ministério Público Federal que também acompanha o caso junto com uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara de Marília, em laudo, suspeita que já foram constatadas diversas irregularidades nos contratos.
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6 Comentário(s)
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- põe o away nessa porra de gestão q ele vai passa lambida!
- lixo!! o nelsinho é um lixo!
- Prezados; Agora o pedágio subiu para 30%, não é somente 10%!!!!!!!!
- SAO TODOS DA MESMA LAIA , QUEM ESTA LA E QUEM QUER ENTRAR, O POVO DEVERIA NAO VOTAR MAIS.................NENHUM CANDIDATO E CONFIAVEL , TEM UNS QUE SE POSTAM DE BONZINHOS FAZENDO DENUNCIAS MAS SAO FORTES CANDIDATOS A CORRUPTOS
- mais uma dos mesmos politicos,e tenho certeza vai terminar em pizza,como os outros casos,e o pior as eleições estão chegando e eles estão voltando,vejam propaganda do camarinha na tv,falando em terminar com os crimes ,pelo que se sabe e é fato camarinha é o politico que mais tem processos por crimes no nosso estado e ta de cara lavada como sempre , e é pré candidato a eleicão e infelismente é capaz de voltar ou colocar alguem do seu grupinho ,talvez o proprio filho que era aprendiz do pai ,e hoje ja aprendeu e sabe fazer sozinho, se nem a lei da ficha limpa conseguiu barrar o homem,só o povo poderia fazer tal, mais tambem acho dificil nosso povo gosta de ser iludido,o que fazer,sofrer,sofrer,sofrer..........
- Grande parte dos veículos da prefeitura está andando com extintores vencidos pq o Sr. Nelsinho NÃO APROVOU o pedido de dinheiro para compra dos extintores para ser feita a troca. FATO VERÍDICO Com ctz não foi aprovado pq a empresa ñ quis dar "algum" pra ele tbm.
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