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Postado em 25/05/2016 às 14:56

DIG esclarece latrocínio de aposentado e prende assassino

Caíque Júnior Lopes Silva confessou ter sido o autor da morte do aposentado para roubar o seu dinheiro

Categoria: Polícia

Caíque Júnior Lopes da Silva foi preso pela DIG e confessou ter sido o autor do crime - Alexandre de Souza
ALCYR NETTO
A Polícia Civil prendeu no início da noite da terça-feira, dia 24, o servente de pedreiro Caíque Júnior Lopes da Silva, 21, que confessou ter sido o responsável pela morte do aposentado João Modesto, 79, em sua residência no Parque das Nações, zona norte de Marília. Ele alegou ter praticado o crime para roubar o dinheiro da vítima, sendo encaminhado para a cadeia pública de Lutécia.
De acordo com o delegado Valdir Tramontini, responsável pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), no dia em que o corpo foi localizado, recebeu a informação que o servente de pedreiro havia estado na residência até por volta das 19h no imóvel, supostamente encontrando a vítima morta no dia seguinte. Os policiais ficaram atentos para a riqueza de detalhes apresentada pelo suspeito, falando sobre o cotidiano da vítima, levantando suspeita.
Uma testemunha teria contado no bairro ter ouvido gritos de socorro da vítima no início da noite, coincidindo com o horário em que o suspeito teria permanecido pelo local. Os investigadores também tomaram conhecimento que o servente de pedreiro teria encaminhado uma mensagem para uma amiga pelo aplicativo Whatsapp, pedindo ajuda, uma vez que teria matado alguém. Essa mulher foi ouvida e confirmou a informação sobre a mensagem.
“Fomos até a casa do servente de pedreiro, em busca de provas materiais sobre o seu envolvimento nos fatos, encontrando uma fogueira, no fundo do quintal, onde foi localizado um botão de roupa e também fragmentos de tecido. Realizamos sua oitiva e embora inicialmente um pouco titubeante, cientificado de todo o conjunto probatório contra ele colhido, acabou confessando o crime.”, afirmou o delegado.
Ao receber R$ 200 em dinheiro pelo serviço prestado na casa do aposentado, ele teria percebido que a vítima possuía muitas notas de R$ 100, dentro de uma pochete. O servente de pedreiro confessou que foi para casa, tomou banho e retornou pelos fundos, surpreendendo o aposentado, o atacando pelas costas, dando uma gravata em seu pescoço por aproximadamente dois minutos, até sua morte.
“Segundo o relato do autor, com a utilização de uma ripa de 60 centímetros, ainda desferiu quatro golpes na cabeça da vítima e um no pescoço, deixando o local com a quantia de R$ 1,7 mil em dinheiro. Ele subiu a rua, contornou o quarteirão e abandonou a pochete em um terreno baldio, próximo de sua casa. Também alegou que no dia seguinte, arrependido, queimou o pau usado no crime, as roupas que estava usando e R$ 1,1 mil que havia guardado, sendo que o restante do dinheiro havia gastado com bebidas e entorpecentes”, explicou o delegado.
A Polícia Civil ainda trabalha para saber se não houve a participação de outras pessoas na morte de Modesto. O autor alegou para os policiais que se arrependeu de ter cometido o assassinato. Ele contou com detalhes sobre o assassinato, com informações que apenas os policiais sabiam, como a causa da morte por asfixia. O caso passa a ser considerado como latrocínio, já que Caíque Júnior Lopes da Silva afirmou que o objetivo era roubar a vítima.

CASO
No dia seguinte ao crime, Silva foi até a casa do aposentado, na Rua José Andôzia, acionando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e também a Polícia Militar, informando sobre o encontro do corpo da vítima. Ele contou que ao perceber que o aposentado não respondia ao seu chamado, olhou por cima do portão e teria visto que ele estava caído no chão da garagem. Dissimuladamente, concedeu entrevista para a Rádio Dirceu de Marília, contando sobre o ocorrido.
“Vi que ele estava deitado no chão. Pulei o muro pelos fundos e vi que ele já estava gelado, sem pulsação. Eu estourei o cadeado da garagem para o pessoal do Samu entrar. Sempre foi um rapaz muito gente boa, nunca mexeu com vizinho nenhum. Nunca imaginei que pudesse acontecer isso com ele”, disse o servente.
Com o acionamento do Samu foi constatado que a vítima já se encontrava sem vida. A Polícia Militar esteve presente no local e confirmando os sinais de violência no aposentado, acionou a Polícia Civil. O delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Valdir Tramontini, foi até o local para o início do trabalho de apuração do crime. A Polícia Técnico-Científica também esteve presente, realizando o trabalho de perícia na cena do crime. 

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