Moradores do Linhão aguardam resposta da prefeitura
Defensoria Pública de Marília decidirá hoje os rumos do processo para remoção das famílias. Prazo judicial venceu ontem
Os moradores do Linhão aguardam ansiosos pelo posicionamento da
prefeitura sobre o plano de remoção das 34 famílias que residem na área
de risco sob os fios de alta tensão da CPFL, localizada no bairro Santa
Antonieta 2, zona norte. O prazo estipulado em audiência entre
defensoria pública e prefeitura no dia 31 de maio venceu ontem. Segundo o
defensor e coordenador da defensoria pública de Marília, Fernando
Moris, o processo que tramita na 1ª Vara Cível de Marília será
consultado hoje pelos defensores para analisar se o plano foi
protocolado pela prefeitura. “Se foi protocolado vamos analisar se está
compatível às necessidades das famílias, porém caso a prefeitura não
tenha apresentado nada daremos procedência na ação para que a juíza
aprecie a liminar e execute a multa diária de R$ 5 mil”, explica Moris.
Segundo a dona de casa Lucilene Aparecida Ferreira, 37, representante
das famílias do local, os moradores estão ansiosos para saber qual será
o plano apresentado pela prefeitura. Segundo ela alguns moradores
querem abandonar o local, outros estão indecisos sobre o futuro. “Até o
momento ninguém falou nada sobre o plano que será apresentado, acredito
que eles estão nos enrolando novamente. Os moradores não vão aceitar
morar com pagamento de aluguel e também não aceitamos apartamentos, pois
eu tenho seis crianças e estou grávida de outra como vou residir em um
apartamento. Espero que a prefeitura forneça casa, se não preferimos
residir no Linhão. Eles deveriam dar prioridades para as famílias que
estão com casas mais perto dos fios de alta tensão”, afirma Lucilene.
A indecisão da administração está deixando o morador Valdomiro Alves
Ricardo, 64, autônomo, apreensivo sem saber qual será o futuro dos
residentes do local. “Não moramos aqui porque queremos, mas sim porque
temos necessidade, espero que agora a prefeitura tenha um projeto
concreto que agrade a todos”.
O prazo estipulado pela CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) para
retirada das famílias do local vence em setembro. A assessoria de
imprensa da companhia informou que ainda não há posicionamento sobre a
prorrogação de prazo, pois estão em negociação com a prefeitura.
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Moradores do Linhão aguardam resposta da prefeitura
Defensoria Pública de Marília decidirá hoje os rumos do processo para remoção das famílias. Prazo judicial venceu ontem
Os moradores do Linhão aguardam ansiosos pelo posicionamento da prefeitura sobre o plano de remoção das 34 famílias que residem na área de risco sob os fios de alta tensão da CPFL, localizada no bairro Santa Antonieta 2, zona norte. O prazo estipulado em audiência entre defensoria pública e prefeitura no dia 31 de maio venceu ontem. Segundo o defensor e coordenador da defensoria pública de Marília, Fernando Moris, o processo que tramita na 1ª Vara Cível de Marília será consultado hoje pelos defensores para analisar se o plano foi protocolado pela prefeitura. “Se foi protocolado vamos analisar se está compatível às necessidades das famílias, porém caso a prefeitura não tenha apresentado nada daremos procedência na ação para que a juíza aprecie a liminar e execute a multa diária de R$ 5 mil”, explica Moris.
Segundo a dona de casa Lucilene Aparecida Ferreira, 37, representante das famílias do local, os moradores estão ansiosos para saber qual será o plano apresentado pela prefeitura. Segundo ela alguns moradores querem abandonar o local, outros estão indecisos sobre o futuro. “Até o momento ninguém falou nada sobre o plano que será apresentado, acredito que eles estão nos enrolando novamente. Os moradores não vão aceitar morar com pagamento de aluguel e também não aceitamos apartamentos, pois eu tenho seis crianças e estou grávida de outra como vou residir em um apartamento. Espero que a prefeitura forneça casa, se não preferimos residir no Linhão. Eles deveriam dar prioridades para as famílias que estão com casas mais perto dos fios de alta tensão”, afirma Lucilene.
A indecisão da administração está deixando o morador Valdomiro Alves Ricardo, 64, autônomo, apreensivo sem saber qual será o futuro dos residentes do local. “Não moramos aqui porque queremos, mas sim porque temos necessidade, espero que agora a prefeitura tenha um projeto concreto que agrade a todos”.
O prazo estipulado pela CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) para retirada das famílias do local vence em setembro. A assessoria de imprensa da companhia informou que ainda não há posicionamento sobre a prorrogação de prazo, pois estão em negociação com a prefeitura.
Os moradores do Linhão aguardam ansiosos pelo posicionamento da prefeitura sobre o plano de remoção das 34 famílias que residem na área de risco sob os fios de alta tensão da CPFL, localizada no bairro Santa Antonieta 2, zona norte. O prazo estipulado em audiência entre defensoria pública e prefeitura no dia 31 de maio venceu ontem. Segundo o defensor e coordenador da defensoria pública de Marília, Fernando Moris, o processo que tramita na 1ª Vara Cível de Marília será consultado hoje pelos defensores para analisar se o plano foi protocolado pela prefeitura. “Se foi protocolado vamos analisar se está compatível às necessidades das famílias, porém caso a prefeitura não tenha apresentado nada daremos procedência na ação para que a juíza aprecie a liminar e execute a multa diária de R$ 5 mil”, explica Moris.
Segundo a dona de casa Lucilene Aparecida Ferreira, 37, representante das famílias do local, os moradores estão ansiosos para saber qual será o plano apresentado pela prefeitura. Segundo ela alguns moradores querem abandonar o local, outros estão indecisos sobre o futuro. “Até o momento ninguém falou nada sobre o plano que será apresentado, acredito que eles estão nos enrolando novamente. Os moradores não vão aceitar morar com pagamento de aluguel e também não aceitamos apartamentos, pois eu tenho seis crianças e estou grávida de outra como vou residir em um apartamento. Espero que a prefeitura forneça casa, se não preferimos residir no Linhão. Eles deveriam dar prioridades para as famílias que estão com casas mais perto dos fios de alta tensão”, afirma Lucilene.
A indecisão da administração está deixando o morador Valdomiro Alves Ricardo, 64, autônomo, apreensivo sem saber qual será o futuro dos residentes do local. “Não moramos aqui porque queremos, mas sim porque temos necessidade, espero que agora a prefeitura tenha um projeto concreto que agrade a todos”.
O prazo estipulado pela CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) para retirada das famílias do local vence em setembro. A assessoria de imprensa da companhia informou que ainda não há posicionamento sobre a prorrogação de prazo, pois estão em negociação com a prefeitura.
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