Se todos me acompanharem eu tenho certeza que ninguem vai querer continuar sendo funcionario que tem que picar seu ponto todos os dias e ganhando pouco, este é um jeito de não ficar bitolado com patrões e sim manter o emprego para sua aposentadoria e se amanhã perde-lo ja tera de onde tirar o seu sustento, lembre-se a Fabrica dos Milionarios.
Saiba como o monotrilho vai impactar áreas importantes de São Paulo
Trem suspenso irá cruzar lugares como Ponte Estaiada, Marginal Pinheiros, aeroporto de Congonhas e Estádio do Morumbi
Pedro Carvalho, iG São Paulo |
Texto:
Quem anda pela Av. Roberto Marinho, na zona sul de São
Paulo, percebe que ela começa a ficar com jeito de “em obras”. Pistas
interditadas, máquinas para escavar, trabalhadores com coletes e
capacetes apareceram nos últimos dias. Sobre a via, irá passar a única
novidade importante no transporte público da cidade que será inaugurada
antes da Copa do Mundo: a Linha 17 Ouro do monotrilho. O iG teve
acesso a imagens que mostram como a obra irá impactar áreas relevantes
da cidade, como a Ponte Estaiada e o Estádio do Morumbi.
A linha toda ligará a estação Jabaquara do Metrô ao Shopping Butantã,
na Av. Francisco Morato. Mas, para a Copa, ficará pronto apenas o
trecho entre o aeroporto de Congonhas e a Marginal Pinheiros, onde o
monotrilho fará integração com a Linha 9 da CPTM (veja no mapa abaixo).
O Metrô promete entregar essa etapa em maio de 2014, um mês antes do
evento. Essa ligação terá 7,7 km de extensão e oito estações: Jardim
Aeroporto, Congonhas, Brooklin, Vereador José Diniz, Água Espraiada,
Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi.
Foto: Metrô
Os números ao longo do trecho correspondem à numeração das fotos a seguir
Foto: Metrô
3. O trem passa sobre a Av. Ver. José Diniz. Os pilares se apóiam em pórticos sobre o córrego
Foto: Metrô
4. Projeto de estação. Entrada e saída acontecem pelas laterais da avenida, por passarelas
Foto: Metrô
7. O monotrilho passará por cima da ponte do Shopping Morumbi
Foto: Metrô
8. Projeto conceitual de como deverá ser, aproximadamente, o cruzamento do Rio Pinheiros
As outras “duas pontas” da Linha 17 Ouro – da Marginal Pinheiros ao
Morumbi, do aeroporto ao Jabaquara – ficarão prontas depois de 2014 e
dependem, além do Metrô, também da Prefeitura. O município é responsável
pela construção de avenidas (a Perimetral, na altura da favela de
Paraisópolis), parques lineares e urbanização de favelas (na Av. Roberto
Marinho) que permitirão a conclusão da obra.
O monotrilho é um trem relativamente pequeno – menor que um metrô – e
já opera em cidades dos EUA, Japão e vários outros países. Ele correrá
sobre vigas de concreto a 15 metros do chão, mais ou menos a altura do
terceiro andar de um prédio, suficiente para fazê-lo passar por cima das
pontes que cruzam o trajeto. Os pilares que sustentam essas vigas
ficarão, quase sempre, nos canteiros centrais das avenidas. Os vagões se
movimentam com pneus de borracha sobre concreto, por isso, segundo o
Metrô, são mais silenciosos que um trem comum – com rodas e trilhos de
aço. - Leia também: Bombardier inaugura em Hortolândia fábrica de trens para o monotrilho
É fácil imaginar a diferença que a Linha 17 Ouro fará no transporte
público. Orçada em R$ 3,2 bilhões, ela terá 18 estações e levará 250 mil
pessoas por dia quando for inaugurada. Vai conectar três linhas do
Metrô – a Azul, na estação Jabaquara, além das futuras linhas Lilás, no
cruzamento com a Av. Santo Amaro, e Amarela, na Av. Francisco Morato.
Também dará a São Paulo algo que outras grandes metrópoles possuem faz
tempo: uma saída “sobre trilhos” do principal aeroporto da cidade.
Quando comparado ao Metrô, o monotrilho leva metade do tempo para ser
construído e custa 60% da opção subterrânea, segundo os responsáveis
pela obra. Ainda assim, tem boa capacidade – o monotrilho que está sendo
construída na Zona Leste vai levar 42 mil passageiros por hora em cada
direção, enquanto a Linha 2 Verde do Metrô leva 60 mil. Essa outra
linha, diga-se, será o maior monotrilho do mundo em capacidade, e terá
duas estações inauguradas no final do ano que vem.
Mas a Linha 17 Ouro causou alguma polêmica, devido ao impacto visual
que trará a áreas nobres da capital paulista. O Metrô explica que não
será um viaduto, mas vigas suspensas – ou seja, uma estrutura leve e que
permitirá a passagem de luz do sol. “Além disso, o projeto de
paisagismo, que inclui o plantio de muitas árvores para ‘disfarçar’ os
pilares, será entregue junto com a obra”, afirma Eduardo Curiati,
gerente do empreendimento da Linha 17 Ouro.
O Metrô também vai enterrar fios em alguns trechos, além de construir
e recuperar calçadas em outros. “As compensações ambientais são
bastante exigentes. Na Av. Roberto Marinho, por exemplo, onde teremos de
remover 1.300 árvores, vamos plantar 13 mil na região (não somente na
avenida)", explica Curiati.
Além disso, o engenheiro garante que os trens terão um sistema que
escurece o vidro em alguns trechos nos quais o monotrilho passa próximo a
prédios residenciais. A tecnologia, segundo Curiati, vai impedir que os
passageiros vejam áreas privadas de condomínios. Ele também afirma que
em nenhum ponto o monotrilho passará a menos de 25 metros de edifícios,
com exceção de enlaces. “Quando as pessoas conhecem melhor o projeto,
perdem o medo do impacto visual e percebem que a avenida vai melhorar em
muitos aspectos”, diz.
A Linha 17 Ouro é construída pelo Consórcio Monotrilho Integração,
formado pelas empresas Andrade Gutierrez, CR Almeida, MPE e Scomi – essa
última, sediada na Malásia, fornece os trens do trecho.
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