Com dois tiros na cabeça, homem executa atual namorado da ex
Ao todo, vítima foi baleada cinco vezes; autor do crime fugiu
O técnico em refrigeração Flávio Alves da Cruz, 30, foi executado
a tiros - dois deles na cabeça - no Parque dos Ipês, zona sul da
cidade, pelo autônomo João Meira, 49, na madrugada de ontem (18) em mais
um crime de causas passionais.
Há três meses, a vítima mantinha um relacionamento amoroso com a
secretária Aline Miriam Marciano, 31, que há seis meses havia se
separado do assassino após pouco mais de dois anos de namoro. “Ele
(João) era uma pessoa muito tranquila. Ainda é difícil acreditar no que
ele fez”, afirmou a mulher.
De acordo com Aline, por volta da 1h30, o autônomo estava
inconformado com o rompimento e foi até a sua casa, localizada na rua
Estevam Romera Júnior. Os dois conversavam próximos ao meio-fio quando,
cerca de trinta minutos depois, Flávio apareceu em uma moto e jogou o
veículo contra João, acertando-o na perna.
“Os dois começaram a discutir e trocaram socos e chutes, até que eu e
vizinhos conseguimos apartar a briga. Depois, cada um foi para um lado.
Achei que o problema tinha acabado ali”, afirma Aline.
Ainda segundo o relato da secretária, passados aproximadamente 15
minutos, João retornou, mostrando o ferimento na perna causado pelo
atropelamento e tentando convencê-la a terminar o caso com o técnico em
refrigeração.
“Eu e o Flávio estávamos bem, fazendo planos até de casamento. Ele
(João) sabia disso e viu que tinha me perdido. Durante o nosso namoro,
ele demonstrou ciúme sim, mas aquele ciúme normal, nada exagerado.
Ontem, ele disse que, se eu não fosse dele, não seria de mais ninguém”,
completou.
Aline e João conversavam na sala do imóvel quando Flávio reapareceu.
Revoltado, o técnico forçou a entrada e arrombou a porta, mas sequer
teve tempo de entrar. Foi baleado pela primeira vez e caiu do lado de
fora da casa.
“Ele ainda estava vivo e gritou ‘eu me entrego’, mas foi baleado de
novo. Até então, não tinha percebido que o João estava armado”, diz
Aline. Ao todo, Flávio foi atingido por cinco tiros - dois na cabeça,
outro na boca, no tórax e quadril - e morreu antes da chegada do socorro
médico. Ele deixa um filho de 8 anos.
O autor do crime fugiu a pé, mas o rumo tomado por ele não foi
descoberto. A Polícia Militar foi acionada e fez várias buscas na
região, no entanto o autônomo não foi localizado. O caso foi registrado
no Plantão Policial e está sendo investigado pelo 2º DP. Assim que for
localizado, João deve ser indiciado por homicídio e, se condenado,
poderá pegar até 20 anos de prisão.
É o segundo homicídio em menos de uma semana
Em menos de uma semana, este foi o segundo assassinato registrado
pela polícia na cidade. Na noite de sábado (14), John Licone Alvarez
Pereira dos Santos, 19, foi morto a facadas na favela do Parque das
Azaléias, também zona sul. O crime pode ter sido motivado por uma
desavença anterior. Isto porque o jovem teria participado de uma briga
generalizada entre dois grupos rivais na noite de quinta-feira. Também
não está descartada a hipótese de envolvimento com o tráfico de drogas.
Com os números recentes, cinco pessoas já foram vítimas de homicídios
apenas neste ano em Marília, além dos casos de infanticídio e
latrocínio, ainda sem esclarecimentos. Os números são idênticos na
comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2011 todo, 17 pessoas
morreram de forma violenta na cidade.
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Com dois tiros na cabeça, homem executa atual namorado da ex
Ao todo, vítima foi baleada cinco vezes; autor do crime fugiu
O técnico em refrigeração Flávio Alves da Cruz, 30, foi executado a tiros - dois deles na cabeça - no Parque dos Ipês, zona sul da cidade, pelo autônomo João Meira, 49, na madrugada de ontem (18) em mais um crime de causas passionais.
Há três meses, a vítima mantinha um relacionamento amoroso com a secretária Aline Miriam Marciano, 31, que há seis meses havia se separado do assassino após pouco mais de dois anos de namoro. “Ele (João) era uma pessoa muito tranquila. Ainda é difícil acreditar no que ele fez”, afirmou a mulher.
De acordo com Aline, por volta da 1h30, o autônomo estava inconformado com o rompimento e foi até a sua casa, localizada na rua Estevam Romera Júnior. Os dois conversavam próximos ao meio-fio quando, cerca de trinta minutos depois, Flávio apareceu em uma moto e jogou o veículo contra João, acertando-o na perna.
“Os dois começaram a discutir e trocaram socos e chutes, até que eu e vizinhos conseguimos apartar a briga. Depois, cada um foi para um lado. Achei que o problema tinha acabado ali”, afirma Aline.
Ainda segundo o relato da secretária, passados aproximadamente 15 minutos, João retornou, mostrando o ferimento na perna causado pelo atropelamento e tentando convencê-la a terminar o caso com o técnico em refrigeração.
“Eu e o Flávio estávamos bem, fazendo planos até de casamento. Ele (João) sabia disso e viu que tinha me perdido. Durante o nosso namoro, ele demonstrou ciúme sim, mas aquele ciúme normal, nada exagerado. Ontem, ele disse que, se eu não fosse dele, não seria de mais ninguém”, completou.
Aline e João conversavam na sala do imóvel quando Flávio reapareceu. Revoltado, o técnico forçou a entrada e arrombou a porta, mas sequer teve tempo de entrar. Foi baleado pela primeira vez e caiu do lado de fora da casa.
“Ele ainda estava vivo e gritou ‘eu me entrego’, mas foi baleado de novo. Até então, não tinha percebido que o João estava armado”, diz Aline. Ao todo, Flávio foi atingido por cinco tiros - dois na cabeça, outro na boca, no tórax e quadril - e morreu antes da chegada do socorro médico. Ele deixa um filho de 8 anos.
O autor do crime fugiu a pé, mas o rumo tomado por ele não foi descoberto. A Polícia Militar foi acionada e fez várias buscas na região, no entanto o autônomo não foi localizado. O caso foi registrado no Plantão Policial e está sendo investigado pelo 2º DP. Assim que for localizado, João deve ser indiciado por homicídio e, se condenado, poderá pegar até 20 anos de prisão.
É o segundo homicídio em menos de uma semana
Em menos de uma semana, este foi o segundo assassinato registrado pela polícia na cidade. Na noite de sábado (14), John Licone Alvarez Pereira dos Santos, 19, foi morto a facadas na favela do Parque das Azaléias, também zona sul. O crime pode ter sido motivado por uma desavença anterior. Isto porque o jovem teria participado de uma briga generalizada entre dois grupos rivais na noite de quinta-feira. Também não está descartada a hipótese de envolvimento com o tráfico de drogas.
Com os números recentes, cinco pessoas já foram vítimas de homicídios apenas neste ano em Marília, além dos casos de infanticídio e latrocínio, ainda sem esclarecimentos. Os números são idênticos na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2011 todo, 17 pessoas morreram de forma violenta na cidade.
O técnico em refrigeração Flávio Alves da Cruz, 30, foi executado a tiros - dois deles na cabeça - no Parque dos Ipês, zona sul da cidade, pelo autônomo João Meira, 49, na madrugada de ontem (18) em mais um crime de causas passionais.
Há três meses, a vítima mantinha um relacionamento amoroso com a secretária Aline Miriam Marciano, 31, que há seis meses havia se separado do assassino após pouco mais de dois anos de namoro. “Ele (João) era uma pessoa muito tranquila. Ainda é difícil acreditar no que ele fez”, afirmou a mulher.
De acordo com Aline, por volta da 1h30, o autônomo estava inconformado com o rompimento e foi até a sua casa, localizada na rua Estevam Romera Júnior. Os dois conversavam próximos ao meio-fio quando, cerca de trinta minutos depois, Flávio apareceu em uma moto e jogou o veículo contra João, acertando-o na perna.
“Os dois começaram a discutir e trocaram socos e chutes, até que eu e vizinhos conseguimos apartar a briga. Depois, cada um foi para um lado. Achei que o problema tinha acabado ali”, afirma Aline.
Ainda segundo o relato da secretária, passados aproximadamente 15 minutos, João retornou, mostrando o ferimento na perna causado pelo atropelamento e tentando convencê-la a terminar o caso com o técnico em refrigeração.
“Eu e o Flávio estávamos bem, fazendo planos até de casamento. Ele (João) sabia disso e viu que tinha me perdido. Durante o nosso namoro, ele demonstrou ciúme sim, mas aquele ciúme normal, nada exagerado. Ontem, ele disse que, se eu não fosse dele, não seria de mais ninguém”, completou.
Aline e João conversavam na sala do imóvel quando Flávio reapareceu. Revoltado, o técnico forçou a entrada e arrombou a porta, mas sequer teve tempo de entrar. Foi baleado pela primeira vez e caiu do lado de fora da casa.
“Ele ainda estava vivo e gritou ‘eu me entrego’, mas foi baleado de novo. Até então, não tinha percebido que o João estava armado”, diz Aline. Ao todo, Flávio foi atingido por cinco tiros - dois na cabeça, outro na boca, no tórax e quadril - e morreu antes da chegada do socorro médico. Ele deixa um filho de 8 anos.
O autor do crime fugiu a pé, mas o rumo tomado por ele não foi descoberto. A Polícia Militar foi acionada e fez várias buscas na região, no entanto o autônomo não foi localizado. O caso foi registrado no Plantão Policial e está sendo investigado pelo 2º DP. Assim que for localizado, João deve ser indiciado por homicídio e, se condenado, poderá pegar até 20 anos de prisão.
É o segundo homicídio em menos de uma semana
Em menos de uma semana, este foi o segundo assassinato registrado pela polícia na cidade. Na noite de sábado (14), John Licone Alvarez Pereira dos Santos, 19, foi morto a facadas na favela do Parque das Azaléias, também zona sul. O crime pode ter sido motivado por uma desavença anterior. Isto porque o jovem teria participado de uma briga generalizada entre dois grupos rivais na noite de quinta-feira. Também não está descartada a hipótese de envolvimento com o tráfico de drogas.
Com os números recentes, cinco pessoas já foram vítimas de homicídios apenas neste ano em Marília, além dos casos de infanticídio e latrocínio, ainda sem esclarecimentos. Os números são idênticos na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2011 todo, 17 pessoas morreram de forma violenta na cidade.
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