Salário mínimo revisado chega a R$ 622; alta de 14%
Reajuste de R$ 77 é considerado insuficiente pela população
O novo salário mínimo de R$ 622, de acordo com decreto sancionado pela presidente Dilma Roussef entra em vigor no próximo dia 1º de janeiro. O valor já é considerado o maior aumento real no período de quase 30 anos de acordo com o Dieese.
O aumento de 14% ou R$ 77 não agradou muito a quem depende do salário mínimo para viver. A comerciária Mariana Eves, 19, diz que é insuficiente para quem tem família e o aumento deveria ser de pelo menos R$ 100.
“Para quem paga aluguel e precisa sustentar a família não é possível sobreviver com esse salário e ter uma vida digna sem restrições. Sempre vai faltar alguma coisa”, disse.
Casada e com filho para criar a comerciária Jenifer Louise de Almeida Assis, 23, gostou do aumento, mas confessa que poderia ser melhor. “A gente trabalha tanto e parece que o salário não compensa o tempo que passamos longe de casa”.
Descontando a inflação o reajuste real será de 9%. Segundo o economista Eduardo Rino o reajuste deve gerar algumas dezenas de milhões de reais girando na economia nacional incentivando setores como alimentação e vestuário.
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“Mesmo com o incentivo do consumo o aumento não é satisfatório, já que o salário é suficiente para comprar duas cestas básicas”.
De acordo com Rino enquanto o Brasil não passar por uma reforma tributária, previdenciária e política, o salário não terá um reajuste que melhore as condições de vida da população.
COMPARAÇÃO
Em comparação com o salário mínimo do Reino Unido, país desbancado pelo Brasil do 6º lugar no ranking das maiores economias do mundo a diferença é gritante. Enquanto nosso salário não chega R$ 1 mil reais, o trabalhador de lá recebe o equivalente a R$ 6.561. Uma diferença de 955% entre os dois extremos.
O novo salário mínimo de R$ 622, de acordo com decreto sancionado pela presidente Dilma Roussef entra em vigor no próximo dia 1º de janeiro. O valor já é considerado o maior aumento real no período de quase 30 anos de acordo com o Dieese.
O aumento de 14% ou R$ 77 não agradou muito a quem depende do salário mínimo para viver. A comerciária Mariana Eves, 19, diz que é insuficiente para quem tem família e o aumento deveria ser de pelo menos R$ 100.
“Para quem paga aluguel e precisa sustentar a família não é possível sobreviver com esse salário e ter uma vida digna sem restrições. Sempre vai faltar alguma coisa”, disse.
Casada e com filho para criar a comerciária Jenifer Louise de Almeida Assis, 23, gostou do aumento, mas confessa que poderia ser melhor. “A gente trabalha tanto e parece que o salário não compensa o tempo que passamos longe de casa”.
Descontando a inflação o reajuste real será de 9%. Segundo o economista Eduardo Rino o reajuste deve gerar algumas dezenas de milhões de reais girando na economia nacional incentivando setores como alimentação e vestuário.
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“Mesmo com o incentivo do consumo o aumento não é satisfatório, já que o salário é suficiente para comprar duas cestas básicas”.
De acordo com Rino enquanto o Brasil não passar por uma reforma tributária, previdenciária e política, o salário não terá um reajuste que melhore as condições de vida da população.
COMPARAÇÃO
Em comparação com o salário mínimo do Reino Unido, país desbancado pelo Brasil do 6º lugar no ranking das maiores economias do mundo a diferença é gritante. Enquanto nosso salário não chega R$ 1 mil reais, o trabalhador de lá recebe o equivalente a R$ 6.561. Uma diferença de 955% entre os dois extremos.
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